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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Maratona de Buenos Aires 3 - Indo para a largada.

Essa maratona lembrou um pouco New York (largada é bem distante) e San Diego (chegada bem distante). Haveria transporte gratuito até o Parque Roca partindo de 3 lugares e eu escolhi a Plaza de la Constituicion. Na noite do sábado, separei todo o material, mas deixei para decidir qual camisa usar no dia seguinte. Separei uma camiseta e outra de manga curta, decidiria de acordo com a temperatura. Fui dormir por volta das 22h, colocando o despertador para às 5:30h, já que a largada seria às 7:30h. Separei o power gel e pão e biscoito para o café da manhã. Acordei às 2h, 3h, 4h e, finalmente, às 5:15h. Era a síndrome do medo de perder a largada. Isso geralmente acontece comigo quando a largada é distante do hotel. Em Chicago e em Paris, onde a largada era bem próximo do hotel que fiquei, eu dormi a noite inteira. Decidi que iria de táxi até Constituicion e se não encontrasse o tal transporte gratuito, nem desceria do táxi, indo direto para o Parque Roca, que é um grande parque, com um estádio de tênis que é usualmente utilizado pela equipe da Argentina quando joga a Copa Davis. Não deu outra, obviamente que o ônibus não estava lá e não havia nem mesmo corredores espalhados na tal praça. Pedi ao taxista que fosse direto para a largada. Como em San Diego, o táxi não conseguiu chegar na largada pois a polícia já tinha fechado algumas ruas. Mas, após alguns atalhos, ele me deixou a pouco mais de 500m da largada e com tempo de sobra (cheguei por volta de 6:17h). O céu estava cinza e a chuva seria questão só de tempo. Caminhando para a largada, encontrei um brasileiro e vi que a prova realmente teria muitos de nosotros brasilenos. Esperando a largada - Sentei no meio fio e fui comer meu paozinhos e só então senti falta da água que eu tinha deixado no frigobar do hotel. Ok, o primeiro power gel ficaria então para o km 5, no posto de água (depois até achei melhor, pois não precisaria de energia extra naquele início). Aproveitei para colocar o numeral na camisa de manga curta, deixando a camiseta para trocar na chegada. Quando a chuva engrossou, fui para baixo de uma barraca de um dos patrocinadores (um antimicótico, pode?), onde fiquei até aproximadamente 6:45h, saindo então para o tradicional xixi da largada. Às 7h, decidi que não iria levar a máquina fotográfica, pois a prova teria chuva durante todo o percurso e não daria para bater fotos. Tirei a calça e guardei com a camiseta e a máquina fotográfica, deixando no caminhão “guardaropas” para pegar depois na chegada. Sai para fazer o aquecimento e ver se encontrava Sergio, amigo que também estava participando da maratona.

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