tag:blogger.com,1999:blog-48113175815612372422024-03-05T23:23:50.648-03:00Vida Corrida!Insights durante os treinos.Unknownnoreply@blogger.comBlogger288125tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-27952959198203188732012-01-17T12:02:00.000-03:002012-01-17T12:02:52.979-03:00Parada cardíaca e óbito durante maratona e meia-maratona.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">O último exemplar da renomada revista médica New England Journal of Medicine que completa este ano 200anos de circulação mostrou um trabalho interessante para nós corredores. Trata-se do maior estudo que avaliou parada cardíaca e óbito em corredores de maratona e meia maratona. Eles avaliaram dados de quase 11 milhões de corredores (4milhoes de maratonistas e 7 milhões de meio maratonistas) que participaram de competições no período de 2000 a 2010. Os dados foram interessantes. Foram 59 paradas cardíacas, sendo que 42 foram a óbito. Com isso a taxa de parada cardíaca entre maratonistas é de 1,01/100.000 e de óbito 0,63/100.000, sendo o risco maior para os homens que para mulhers (quase 5 vezes maior) e maior em maratonas que em meia maratonas. Interessantemente, avaliando dados de necrópsia dos corredores, não se encontrou ruptura de placas de gordura nas coronárias como se pensava inicialmente. A causa principal é mais por isquemia (falta de oxigênio) por aumento na demanda, de modo que a maioria dos eventos aconteceu nas milhas finais da maratona, quando o corredor tenta fazer o sprint final. Por isso, é preferível relaxar nas milhas finais a tentar correr mais forte quando o coração já está bastante cansado devido a todo o esforço que já fez. Para aqueles não corredores que vivem dizendo para nós não corrermos maratona, os autores lembram que correr maratona tem uma prevalência de morte súbita menor que aquela entre universitários que praticam esportes: o risco relativo de morte entre maratonistas e meio maratonistas é de 1/259.000/ano e entre universitários é de 1/43.000/ano, e naqueles praticantes de triatlon é de 1/52.630/ano. Além disso, mostram que ter uma parada cardíaca durante uma maratona tem uma chance maior de sobreviver do que ter uma parada na rua. Na maratona a chance de óbito é de 71%, enquanto que a parada na rua é de 92%. <br />
Keep running.</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-65813957703523496382012-01-11T18:38:00.000-03:002012-01-11T18:38:28.770-03:00Começando o ano bem: vigésima maratona!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYLk9-rj2sK5V7YbzRKhtIX6w3MxrjOJslQ5uf4YPuv53rEOj4bmv2iYDXVuj05X0jmPwBO-LHexomSMxJRHBvizCWPpLY2a7_JfgWEQeh0cqxlfafdnvTs3y1v-uIr1k4EvtKT_9Z5Zw/s1600/disney+2012.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" kba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYLk9-rj2sK5V7YbzRKhtIX6w3MxrjOJslQ5uf4YPuv53rEOj4bmv2iYDXVuj05X0jmPwBO-LHexomSMxJRHBvizCWPpLY2a7_JfgWEQeh0cqxlfafdnvTs3y1v-uIr1k4EvtKT_9Z5Zw/s200/disney+2012.jpg" width="200" /></a></div>Primeiramente gostaria de desejar um ótimo 2012 para todos, com boas corridas e recordes pessoais. Para mim, o ano começou bem. Aproveitando as férias do trabalho e das crianças, corri minha 20a maratona na semana passada, na Disney. Sai decidido a comemorar e não me preocupar muito com o tempo, apesar de querer correr abaixo de 3h30' pois em 2011 eu não quebrara esta barreira em nenhuma das 4 maratonas que corri naquele ano. Largamos as 5:35h da manhã de um domingo com uma lua cheia e 10oC (muito melhor que o -2oC que corri da última vez!). Cerca de 20.000 corredores estavam presentes. Larguei de forma conservadora, correndo entre 4:50 e 5:00 minutos/km; passei os 10km com 48'39'' e a marca da meia maratona com 1h41'. Já a partir do km 15 comecei a fazer pequenas pausas para ser fotografado com os personagens da Disney (9 paradas no total) pois aquela era uma maratona comemorativa para mim (no total, durante todo o percurso foram quase 60 fotos que precisarei comprar no site depois). Praticamente a cada 2km havia um posto de hidratação com água e Powerade e fui obedecendo minha sede, bebendo conforme a necessidade. Até o km 37 fui mantendo o ritmo em torno de 4:45min/km, mas então as pernas começaram a pesar, como se tivesse trocados meu Mizuno Creation 12 por outro modelo feito de concreto. Eu não queria sofrer tanto no final e refiz minha meta para manter-me nos últimos kms em um ritmo de 5min/km. A chegada no Epcot é precedida por várias pequenas subidas em pequenas pontes que, se fosse no início da prova não seria problema, mas após correr 40km aquelas subidas pareciam mais íngremes do que realmente eram. No final, cheguei fazendo aviaozinho e tocando nas mãos do Pateta e do Donald que recepcionavam os finalistas. Tempo final: 3h25'21''. Nada mal para um começo de ano. Que veja 2012!</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-61837439587692311112011-12-15T11:53:00.000-03:002011-12-15T11:53:10.110-03:00Gomes, from Brazil!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">E por falar em Marilson, lembrei-me de um episódio de quando corri a maratona de NY. Aquela era apenas a minha 2a maratona e a meta era correr abaixo de 4 horas. Paul Tergat era o homem a ser batido e Marilson, ainda um desconhecido, corria sua primeira maratona nas ruas de NY. Treinei com dedicação e disciplina, mas ainda não tinha certeza de que conseguiria atingir minha meta. Como todo neofito, cometi alguns erros de estratégia, como chegar muito cedo na largada. Fui em um dos primeiros ônibus, saindo da bibilioteca de NY bem cedo e cheguando antes das 6 horas da manhã, para a largada as 10h. Além disso, o frio era intenso e eu fora de calção e não de calça, como a maioria dos que estavam ali. No aquecimento final, encontrei o grupo de elite se dirigindo à largada, mas nem reparei Marilson, procurando logo Paul Tergat. Largada, ritmo adequado, hidratação, gel, tudo foi bem, mas nos dois quilômetros finais comecei a apresentar uma dor na lateral do joelho direito que quase me fez andar, mas pensava comigo mesmo que estava ali para atingir uma meta e que nada me impediria. Tal dor seria posteriormente diagnosticada como síndrome do trato íleo tibial e me deixaria alguns meses sem treinar adequadamente. Porém, passei na chegada com o tempo de 3h51'33'' comemorando e bastante emocionado por atingir meu objetivo. Já corri maratonas quase 30 minutos mais rápido que essa, mas confesso que nenhuma maratona foi tão emocionante como a de NY. Após receber minha medalha, passei por um dos voluntários que estavam ali e perguntei quem tinha ganhado a maratona. A resposta foi: "Gomes, from Brazil!". Meu sobrenome, como o de Marilson, também é Gomes e sai todo contente pensando que, realmente, eu ganhara aquela maratona. Qualquer um que completa uma maratona recebe uma merecida medalha e deve se considerar vencedor. Vencer o sedentarismo, o comodismo, o diabetes, a hipertensão, a obesidade, a dislipidemia, etc. Ganhar saúde, novos amigos, conhecer novos lugares, passar por ruas que nunca você passaria se não fosse corredor, sentir a natureza. Devemos evitar de nos perguntar se podemos fazer exercícios e começar a pensar o que o exercício pode fazer por nós. O homem é um ser ativo. Desde o tempo das cavernas, apenas quem conseguia correr sobrevevia, seja correndo atrás da caça, seja correndo para não ser caçado. Não dá agora, milhões de anos depois, para ficar sentado o tempo todo na frente da televisão ou do computador vendo o mundo passar lá fora. Temos que correr, no sentido literal. Na verdade, para saber quem ganhara o direito de abrir a bolsa de valores de NY no dia sequinte àquela maratona, eu deveria ter perguntado quem chegou primeiro, e a resposta era Marilson Gomes, from Brazil. Primeiro colocado era só um. Vencedores havia muitos!</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-85144924532241719212011-11-28T22:03:00.001-03:002012-02-05T14:20:38.368-03:00Correndo com Marilson!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>Uma das coisas que gosto na corrida é que ela me permite correr com atletas de elite, em uma mesma prova ou até mesmo lado a lado. Qual jogador amador de futebol conseguiria jogar contra Ronaldinho, Neimar, Adriano, etc? E pior, qual jogador amador jogaria sozinho contra um desses jogadores de elite? Neste final de semana eu vi como é correr com a elite. Estava em um evento médico e houve uma corrida de 6km e o padrinho da corrida era, nada mais, nada menos que Marilson Gomes dos Santos, bicampeão da maratona de New York e tricampeão da corrida de São Silvestre. Único brasileiro capaz, na atualidade, de ganhar de um queniano. Ele é muito atencioso e simples. Aproveitei para conversar sobre treinos, maratonas, etc. <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3oaW5O_34OTlwefJi_DQjE5KGofUHBOxfmr7seIu4izQ-L5L8SoZMP0uRYSXPZFy8ENqrS-ftFMDViPMGXnHLpkd7KcTVxOgYDFjDuwaiUSE_9u00WF2ftN_HD2F2tccgGc5NPyG7zD4/s1600/Correndo+com+Marilson+1.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" dda="true" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3oaW5O_34OTlwefJi_DQjE5KGofUHBOxfmr7seIu4izQ-L5L8SoZMP0uRYSXPZFy8ENqrS-ftFMDViPMGXnHLpkd7KcTVxOgYDFjDuwaiUSE_9u00WF2ftN_HD2F2tccgGc5NPyG7zD4/s200/Correndo+com+Marilson+1.JPG" width="200" /></a></div>Na largada, eu já estava bem ansioso. Marilson deu a largada e, para minha surpresa, sai na frente e quando olhei para o lado não tinha ninguém correndo comigo. Achei que estava muito forte, mas o Garmin acusava 4:09min/km. Resolvi manter. Já era 19h e estava escuro e tive dificuldade para acertar o percurso, errado-o por duas vezes (como nunca liderei uma corrida, esta era uma situação que nunca houvera passado, pois geralmente apenas seguimos quem está na frente). Diminui um pouco o ritmo e passei o primeiro km em 4:17min; escutei umas passadas e quando olhei vi Marilson correndo ao meu lado e dizendo: "Deixa que vou perguntando sobre o percurso, pois está escuro". Concordei com um sorriso largo e fiquei pensando comigo mesmo: tenho um coelho de elite. Diminui mas um pouco o ritmo, já que não vinha ninguém atrás e passamos o km 2 em 4:25min. Perguntei se aquilo para ele já era um treino e ele respondeu: "Não. Seria um aquecimento". Neste momento eu já me desmachava em suor, enquanto que Marilson não tinha uma gota sequer. Passando o km 3 pegamos uma subida íngreme e meu pesadelo com subidas recomeçou. Já no meio da subida, eu morrendo e o ritmo caindo para perto de 5min/km, Marilson fala: "Estamos em uma subida". Só ali é que ele percebera que estávamos subindo. Escutei o 2o colocado se aproximando e emparelhando conosco. Passamos por um posto de hidratação e Marilson disse: "Podem continuar que eu pego água para vocês". Após beber um pouco da água, o 2o colocado falou: "Marilson, em New York cheguei 2h depois de você". Eu, tentando intimidar o concorrente, falei: "Eu cheguei 1h e 43minutos". A subida continuou e agora eu já estava 5m atrás. Marilson seguia o primeiro colocado. Fiquei triste em não o ter mais ao meu lado, mas já me contentava com os km corridos com ele. Veio a descida e apertei o ritmo, fechando o km 5 em 4:01min e depois o 6o km em 4:09. Nos últimos metros, o 3o colocado chegou e passou nos metros finais, chegando 2 segundos na minha frente. Chegamos nós quatro juntos, em uma distância não maior que 10 metros. Falei para Marilson: "A subida me matou!". Ele respondeu, "Você saiu muito forte". Na sua simplicidade ele não entendera que, graças ao fato de eu ter saído mais forte, eu correra mais da metade da prova com ele e que o prêmio maior não era o treféu do primeiro lugar, mas sim correr ao lado de um atleta de elite, de alta performance, e eu, sem sombra de dúvidas, tinha corrido quase 4km com ele e, apesar de ter chegado em 3o lugar, tinha sido o grande campeão. Mais uma história para eu contar para meus netos/bisnetos daqui a vários anos.</div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-12777131357467711172011-11-15T16:08:00.000-03:002011-11-15T16:08:56.096-03:00Novo recorde da maratona.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz8zvUVUWQjAfB_BHTLBc_DQNZNe2m9_q1u-Cx9tTrOqKvN6MxkxEx9Aq7Ct8e7e_Bvgfc9EMEgBpQ_Z_AWyXgyXhjGxopA70xCCtPcFpI1RTaQNxrLKfCj2UXnyhCIK_5gVTemC6SS-M/s1600/recorde+maratona+100anos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" nda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz8zvUVUWQjAfB_BHTLBc_DQNZNe2m9_q1u-Cx9tTrOqKvN6MxkxEx9Aq7Ct8e7e_Bvgfc9EMEgBpQ_Z_AWyXgyXhjGxopA70xCCtPcFpI1RTaQNxrLKfCj2UXnyhCIK_5gVTemC6SS-M/s1600/recorde+maratona+100anos.jpg" /></a></div>Eu tenho um sonho: ser um dia recordista mundial da maratona. Já sei que você deve estar pensando: "só se nascer novamente no Quênia ou Etiópia!". Mas este meu sonho não é nada descabido e eu não desistirei facilmente, mesmo nascendo no Brasil e sendo um corredor medíocre. Na verdade, eu penso ser o recordista mundial na faixa etária de 80-90 anos. Devagar e sempre. A IAAF (federação internacional de atletismo) tem os recordes de acordo com as faixas etárias e no mês passado, Fauja Singh, um indiano naturalizado britânico, estabeleceu novo recorde dentre os maratonistas de 100 anos. Isso mesmo: 100 anos! Ele correu a maratona de Toronto no tempo de 8h25'16''. Ele não é apenas o recordista mundial nesta faixa etária, mas é também o único homem a correr uma maratona com 100 anos. Interessantemente, ele só começou a correr maratonas aos 89 anos. Ele também é o recordista para pessoas com 90 anos: 5h40'01''. Além desta distância, ele tem os recordes dos 100m, 200m, 400m, 800m, 1500m, 3000m e 5000m. <br />
Eu chego lá!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-51803150222951478112011-11-09T21:41:00.000-03:002011-11-09T21:41:57.128-03:00Split negativo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis2RSAf526WEuS8tTVpC4wp40El64PDMGG8Exr0tTQvqFixmWXVzZvtEtcjDHdjwxGhWuM95OuQlH62dNh969wX1QhAwabqvuh1EJ_xpTjBhflrHKwC9bA44rZ_WPaW8_nECb9Iy441cs/s1600/divisao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="182" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis2RSAf526WEuS8tTVpC4wp40El64PDMGG8Exr0tTQvqFixmWXVzZvtEtcjDHdjwxGhWuM95OuQlH62dNh969wX1QhAwabqvuh1EJ_xpTjBhflrHKwC9bA44rZ_WPaW8_nECb9Iy441cs/s200/divisao.jpg" width="200" /></a></div>Ultimamente estou com uma idéia fixa: <em>split</em> negativo. Explico. <em>Split</em> em inglês significa divisão e o termo <em>split</em> negativo muito utilizado lá pelas terras do Tio Sam significa correr a segunda metade de uma prova mais rápido que a primeira metade. Isso aparentemente é fácil, mas na prática é muito difícil e exige muito treinamento e, principalmente, disciplina. É realmente difícil se segurar e correr mais lento no início da prova, quando estamos descansados e loucos para correr, além de ter um monte de gente correndo em ritmo forte, inclusive aquele gordinho que passa voando e você pensa: "treinei muito para perder para esse gordinho" e vai atrás com tudo, queimando precioso glicogênio muscular que faltará na segunda metade da prova, quando o gordinho já ficou para trás faz tempo. Ou quando passa uma mulher em um ritmo alucinado, como se devesse chegar o mais rápido possível no salão do último cabeleireiro disponível antes de um casamento. E você, machista e desconhecedor do conceito de <em>split</em> negativo, aperta o passo não admitindo a possibilidade de perder para mulher. Resultado: fracasso total e tempo final longe do esperado. "Poxa, treinei tanto e não consegui!". Na verdade, o treino foi bem feito, faltou obedecer a estratégia de corrida visando o <em>split</em> negativo. O pior é que, mesmo correndo muitas provas, ainda cometemos erros e terminamos mesmo no <em>split</em> positivo (segunda metade mais lenta que a primeira). Isso aconteceu comigo nas minhas duas últimas provas (10km e 21km), onde largei empolgado e morri na segunda metade. Sem contar que em 19 maratonas, nunca corri um <em>split</em> negativo. Mas estou agora com a idéia fixa de que minha 20a maratona será com <em>split</em> negativo.<br />
A receita para se obter tal façanha é treinar com tempos crescentes, forçando mais o ritmo no final do treino e ter uma estratégia bem definida no dia da prova, sabendo exatamente o ritmo de cada quilômetro e não se afastando dele em nenhum momento, mesmo que as condições estejam muito favoráveis. Diz-se que para cada 1 minuto que você correr mais rápido do que estaria preparado na primeira metade da prova, você perderá 2 minutos na segunda metade. Ou seja, segure o ritmo dentro do planejado.<br />
Citando uma frase em uma faixa na largada da maratona de New York 2006: "Desafio: ver as pessoas passarem de você. Recompensa: passar deles depois". Isso é <em>split</em> negativo.Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-36040637412606170642011-11-06T18:06:00.000-03:002011-11-06T18:06:29.151-03:00Meia maratona de Natal 2011<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVgocCN7qb6htXPusHIxezlNRjwoxKvhvLHBEBRuxl8phCLF3sIKD1wbG9N4tQa0Nt1V_Z0D9JdbWs0IMkZBwVHhZV9kd4UgJp8_OhOGuL4hV1_PW8Uk86q8CkwgSumjNM42ISSOIbhUM/s1600/meia+maratona+de+natal.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="151" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVgocCN7qb6htXPusHIxezlNRjwoxKvhvLHBEBRuxl8phCLF3sIKD1wbG9N4tQa0Nt1V_Z0D9JdbWs0IMkZBwVHhZV9kd4UgJp8_OhOGuL4hV1_PW8Uk86q8CkwgSumjNM42ISSOIbhUM/s200/meia+maratona+de+natal.jpg" width="200" /></a></div>Ontem aconteceu a 3a meia maratona de Natal. Fico feliz porque a cada ano a prova vai melhorando e mais pessoas participam, entretanto, fico triste pelo amadorismo que ainda existe. Coisas simples, que em qualquer prova bem organizada no mundo já existe, aqui ainda faltam. Começando nossa análise:<br />
- <strong>Inscrições</strong> e divulgação: excelentes! Estão de parabens neste tópico. Talvez colocar a data de pagamento do boleto gerado no site um pouco mais adiante, pois vários corredores não pagaram logo e terminaram não conseguindo pagar depois.<br />
- <strong>Entrega dos kits</strong>: achei estranho entregar em uma loja de roupas, mas tive uma grata surpresa quando fui receber. Muito organizado, sem filas e sem burocracia. Talvez nos próximos anos possa incentivar a realização de uma feira com material esportivo (tênis, roupas, relógios, suplementos, livros sobre corrida, etc) concomitantemente. Certamente não é difícil despertar o interesse de expositores para um número de, pelo menos, 6.000 potenciais compradores.<br />
- <strong>Kit</strong>: a camisa é muito boa, com material de primeira e certamente usarei nos meus treinos. Mas o kit pode melhorar. <br />
- <strong>Percurso</strong>: certamente melhorou, mas ainda não é o ideal. Já chegamos a conclusão que a Via Costeira não e adequada para corridas. Talvez para treinos, mas não dá para fazer provas ali, pois tem muitas subidas e a volta com vento contra atrapalha muito. Em outros anos escrevi isso aqui e disseram que a Via Costeira era um desafio a mais e que era boa. Certamente é um desafio a mais, porém, a grande maioria dos corredores se inscrevem para tentar recordes pessoais e em um percurso com subidas isso fica muito difícil. Sem contar o fato de que dividimos a pista com carros durante 3km. O horário das 16h foi muito melhor que o das 7h das outras duas edições da corrida, porém o atraso de 40 minutos foi inadmissível. Ficamos 40 minutos esperando a largada e ainda colocaram a culpa nos corredores que estacionaram seus carros no percurso. Ora, os corredores foram chegando e parando os carros, não havia ninguém para orientar onde estacionar, logo, não dá para culpá-los. Achei muito estranho passar nas viradas de 2,5km (para quem fazia os 5km) e 5km (para quem fazia 10km) e não ver um tapete de leitura do chip. Como eles asseguraram que os primeiros colocados realmente cumpriram o percurso inteiro? Sei não! A largada no Alphavile não é adequada pois pega vento a favor nos primeiros kms, quando estamos ainda inteiros. A sugestão fica sendo a largada no ABC indo no sentido de Pirangi contra o vento e retornando a favor do vento. Neste percurso, utilizaria a pista da esquerda (que ontem estava sendo utilizada pelos carros), pois atrapalharia menos o trânsito.<br />
- <strong>Largada</strong>: como já citei, atraso de 40 minutos e ainda culpar os corredores, foi demais! Mas além disso, há outros pontos a melhorar. Na inscrição, deve-se solicitar que os corredores informem a previsão de tempo final, de modo que se possa organizar, no corredor da largada, grupos de corredores com mesmas metas e que vão largar em um mesmo ritmo. É inadequado, logo na largada, ficar tentando passar corredores mais lentos, além de arriscado, pois os corredores mais lentos podem ser atropelados pelos mais rápidos.<br />
- <strong>Marcadores de ritmo</strong>: não sei qual é a dificuldade de se colocar marcadores de ritmo nestas provas. Em qualquer prova bem organizada lá fora, há corredores cadastrados pela organização que correm com uma placa indicando o tempo que ele vai fazer. Assim, corredores neófitos podem ir seguindo sem o risco de sair muito forte e quebrar no meio do caminho.<br />
- <strong>Hidratação</strong>: muito boa, não faltou água nos postos de hidratação, e os copos distribuídos estavam todos gelados. Entretanto, para percurso de 21km deveria haver distribuição de isotônico. Sabemos do risco de perder sódio no suor e repor apenas água, levando à possibilidade de hiponatremia diluicional.<br />
- <strong>Medalha</strong>: bonitinha, não comprometeu, mas devem ser feitas 3 medalhas diferentes (5km, 10km e meia maratona), pois fica um pouco estranho correr 5km e receber a mesma medalha de quem correu 21km. Esforços diferentes, recompensas diferentes, nada mais justo.<br />
- <strong>Impressão final</strong>: como eu já disse, a prova está melhorando e, certamente, no próximo ano teremos uma prova melhor. É importante que a organização admita as falhas e tente corrigi-las. De qualquer forma, sei o quanto é difícil organizar uma prova, principalmente deste tamanho e parabenizo a organização. Por enquanto, ainda não dá para pensar em uma maratona em Natal. Nossa cidade tem um clima inadequado para corridas muito longas (mesmo que a largada fosse as 5h da manhã) e um relevo que, mesmo que se fizesse loops, não ajuda muito por não ser plano, mas quem sabe um dia!!Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-71955073745548596832011-11-02T18:10:00.000-03:002011-11-02T18:10:33.927-03:00Frequência cardíaca de recuperação (Heart Rate Recovery)<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghgNzWLd-ZWM0wT0M54EPBmhD2TPQSTUbuM9TCQVXXMYPG193QqyuTn0KUou50_wn0F6KDkxsKstBrbaxsHYZweucximXHxy48WdnpGihoAM9fzRRRxFfTVDGC8gJK8bA8fFevYRYVxLQ/s1600/HRR.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghgNzWLd-ZWM0wT0M54EPBmhD2TPQSTUbuM9TCQVXXMYPG193QqyuTn0KUou50_wn0F6KDkxsKstBrbaxsHYZweucximXHxy48WdnpGihoAM9fzRRRxFfTVDGC8gJK8bA8fFevYRYVxLQ/s200/HRR.jpg" width="200" /></a>Quem fez recentemente a atualização do software do Garmin Forerunner já está utilizando uma nova ferramenta que foi introduzida: a frequência cardíaca de recuperação ou <em>heart rate recovery. </em>Quando terminamos de fazer determinado exercícios, nos primeiros 30 segundos o organismo ativa o sistema nervoso parassimpático, mais especificamente, o nervo vago que fará a desaceleração da frequência cardíaca. Alguns estudos têm mostrado que a diminuição desta frequência nos primeiros 2 minutos consegue predizer a presença de doença cardíovascular. Ou seja, indivíduos que têm uma diminuição menor que 22 batimentos cardíacos 2 minutos após parar exercícios apresentam uma maior chance de ter doença cardíaca. Essa diminuição é variável de acordo com a idade.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">A interpretação, comparando a idade real e a idade cronológica, poderia ser a seguinte:</div>- diminuição < 22bpm: sua idade real é mais velha que sua idade cronológica;<br />
- 22 a 52 bpm: sua idade real é a mesma de sua idade cronológica;<br />
- 53 a 58 bpm: sua idade real é mais jovem que sua idade cronológica;<br />
- 59 a 65 bpm: sua idade real é moderadamente mais jovem que a idade cronológica.<br />
- 66 ou mais: sua idade real é muito mais jovem que sua idade cronológica.<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Se você está com uma condição física razoável, deveria diminuir, pelo menos, 25 bpm ou mais. Se a diminuição é menor que 15bpm, eu sugeriria que você não continuasse a se exercitar até que tenha feito um check up com seu médico.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">É bastante interessante usar este dado e tenho, inclusive, colocado um campo nas minhas planilhas para acompanhar de acordo com o tipo de treino. Uma vez que você atualize o software, assim que terminar o treino, automaticamente, passados os dois minutos, aparecerá na tela uma janela com o número de batimentos recuperados e a frequência cardíaca daquele momento. Anote de acordo com o tipo de treino que esteja fazendo para poder fazer comparações futuras. Hoje, por exemplo, tive um treino regenerativo, recuperei 48bpm. Caso você não tenha um Forerunner 610 (não sei se a atualização dos demais modelos também vai trazer esta opção), veja sua frequência cardíaca assim que terminar o treino, marque dois minutos e veja novamente como está, subtraindo a segunda da primeira.</div>Keep running!Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-91510602662557279322011-10-29T17:22:00.000-03:002011-10-29T17:22:07.527-03:00O médico e o monstro (2) no treino.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYiaTOb3cv3nahmb0Yr-kJAHPPk_r508b2gNijlWfE0deyLiOeQTFNSAzhlzGwbuqypMTIJgraI5zFOmoEolzocaQ8F5cFbSVBWFJovNEsvdOfURhaAPaJpJrEXkoyuoJ9ck_3I6bFRkU/s1600/medico+e+monstro.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYiaTOb3cv3nahmb0Yr-kJAHPPk_r508b2gNijlWfE0deyLiOeQTFNSAzhlzGwbuqypMTIJgraI5zFOmoEolzocaQ8F5cFbSVBWFJovNEsvdOfURhaAPaJpJrEXkoyuoJ9ck_3I6bFRkU/s1600/medico+e+monstro.bmp" /></a></div>Sai hoje para mais um treino, desta vez regenerativo, preparatório para o longo de amanhã. Às 5:40 da manhã, por volta do km 5, atravessando uma avenida que, em outros horários, é bastante movimentada, vejo um único carro parado diante do semáforo vermelho. Nada estranho nisso, porém, quanto o semáforo muda para verde, o carro continua parado. Continuo correndo, achando aquilo bastante estranho. Meu lado médico logo fica alerta diante da possibilidade de algo errado estar se passando com o motorista. Sob comando do meu lado monstro corredor (esclarecimento: monstro não é usado aqui no sentido de performance, mas mais no sentido de louco mesmo!), continuo correndo. Mais 50metros e olho para trás: o carro continua parado diante do semáforo verde. O seguinte diálogo interno se passa entre meus dois eus:<br />
<br />
Monstro: - olha o treino, mantem o foco, continua correndo.<br />
Médico: - volta, volta, o cara pode ter tido um infarto ou ser diabético e estar em hipoglicemia.<br />
Monstro: - que nada, ele vai já já acelerar. Espera. Olha o treino.<br />
Médico: - volta rápido. Você pode fazer a diferença para esse motorista.<br />
<br />
Como fiz o juramento de Hipócrates, mas não fiz nenhum juramento de maratonista, meu lado médico vence e começo a correr de volta em direção ao carro. O semáforo agora já está vermelho e um transeunte passa a faixa de pedestre e, como eu, observa que o motorista está com as mãos no volante, mas seus olhos estão fechados e sua cabeça pende para diante. Apresso o passo para chegar mais rápido, pois percebo que realmente algo fora do normal acontece. O lado monstro agora já se resignou e fica caladinho. Percebo que o pedestre toca levemente no antebraço do motorista e o chama. Um misto de pânico, diante da possibilidade de estar diante de um cadáver, e esperança de que ele esteja apenas tirando um cochilo, faz com que a voz do pedestre seja tímida e baixinha, como se pedisse: - "Para com isso. Abre os olhos". Antes que um carro no sentido contrário avance, apresso mais ainda o passo para chegar mais rápido na cena. Um motociclista que acaba de parar do lado esquerdo do carro percebe o que se passa e começa a buzinar também no intuito de acordar o sonolento motorista. De longe, já percebo que devo ser mais incisivo na tentativa de despertar o motorista. Chego ao carro e toco mais rispidamente no braço da vítima. Nenhuma resposta. O pedestre, com um suspiro aliviado, pergunta-me se eu conheço o motorista. Ao mesmo tempo que nego, enfio a mão dentro do carro para abrir a porta, já pensando na possibilidade de precisar fazer uma ressuscitação cardio-pulmonar ali em via pública. Quando a porta se abre, o motorista lentamente abre os olhos e faz uma cara de que não está entendendo nada. Só quando olha para frente e ver o semáforo, agora novamente aberto, é que ele entende o que se passou e fala um sonoro e exclamativo "Porra!?". Pergunto se está tudo bem e ele diz que sim. Fecho a porta e ele se vai sem dizer um obrigado, talvez com vergonha da situação. Cada um volta a sua rotina.<br />
O lado médico está feliz por ter ajudado e aliviado pela situação ter sido a mais simples possível. E o monstro: "- Eu disse, eu disse, não era nada. Temos que focar no treino". Saímos todos sorrindo.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-70713282986859798712011-10-10T22:20:00.000-03:002011-10-10T22:20:13.394-03:00Loucos por corrida!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIwVfU7K838m2nbrnw0it_FuRlIv8oOzIuCa787tScxwCVQpanDLbukuwZE1SlpRlqxHJyUEHluPTHPCB7nCUkfP0BdXRoce0mRiUCJdAtMAbmhyphenhyphenseVlBL2eF-x6fJM6XvY-9k7O6r9IM/s1600/gestante+maratonista.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" kca="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIwVfU7K838m2nbrnw0it_FuRlIv8oOzIuCa787tScxwCVQpanDLbukuwZE1SlpRlqxHJyUEHluPTHPCB7nCUkfP0BdXRoce0mRiUCJdAtMAbmhyphenhyphenseVlBL2eF-x6fJM6XvY-9k7O6r9IM/s200/gestante+maratonista.jpg" width="120" /></a></div>Eu adoro correr. Sou um viciado assumido daqueles que tremem só em pensar se algum dia, por algum motivo eu não puder correr. Já sai correndo de um aniversário de criança, já fui para missa no meio de um longo, já corri meia maratona no sábado e maratona no domingo, enfim, já fiz algumas loucuras e sei que há outras ainda para fazer, mas a americana Amber Miller ganhou de mim fácil no quesito gostar de maratonas. Ontem aconteceu a maratona de Chicago e a Sra Miller correu e terminou em 6h25min. Até ai nada de mais e um tempo até que bem ruim, exceto pelo fato de que ela estava com 39 semanas de gestação, ou seja, beirando os 9 meses. Ela diz que o médico dela permitiu que ela corresse meia maratona e andasse o restante e foi o que ela fez. Refere que começou a sentir umas contrações, mas que continuou o percurso e quando terminou as contrações uterinas estavam mais fortes e frequentes, aparecendo a cada 5 minutos. Foi para maternidade e a bebê nasceu as 10:29h da noite, sem problemas. Perguntada se iria ainda correr naquele dia, ela sorriu e respondeu: "No, I will not. I'm taking it easy today."Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-62452093144655063512011-10-08T11:52:00.000-03:002011-10-08T11:52:21.861-03:00Garmin: ritmo instantâneo ou médio?Tenho visto com frequência durante corridas muita gente utilizando um dos modelos da Garmin. Quando comecei a usar em 2006 o modelo 305, ainda era caro e raro seu uso, mas agora está bem difundido e o preço melhorou, apesar de ainda caro. Durante estes 5 anos, utilizei 4 modelos (incluindo o 610 e o 405CX que uso atualmente) e aprendi a utilizar os parâmetros que mais me ajudam durante os treinos. Obvamente que estes parâmetros são diversos e a necessidade é individual de cada corredor, mas gostaria de levantar uma discussão sobre quais melhores parâmetros utilizar, em média. Não tenho dúvidas de que o ritmo (pace) é fundamental na telinha do Garmin, pois ajuda a atingir a meta, não indo nem tão devagar, nem tão rápido, tanto no treino como em uma corrida competitiva. Durante os primeiros anos de utilização, sempre usava o ritmo instantâneo (pace) para me basear se estava indo bem, mas este parâmetro tem uma desvantagem de lhe indicar o ritmo exatamente naquele momento em que você olha para o pulso. Ele não lhe assegura se, ao término do quilômetro, você fechará no tempo planejado. Só precisa ter uma subida mais a frente e lá se foi o ritmo que você queria fazer. Por isso, já a muito tempo, tenho preferido o ritmo médio (average pace), pois ele facilita alcançar o ritmo exato no final do quilômetro. Como não é raro ter percursos com subidas e descidas, usando o ritmo médio, podemos avaliar se, mesmo com a subida, ainda estamos dentro da meta ou se precisaremos apressar um pouco o passo para nos manter no ritmo almejado. Ou seja, com o ritmo médio, em qualquer momento que olharmos o Garmin, teremos a exata noção de quanto faremos naquele quilômetro e poderemos ajustar o ritmo, acelerando se estivermos muito lentos ou desacelerando se estivermos muito rápidos. Apenas não confundam, pois temos a opção de usar o ritmo médio de todo o treino ou apenas daquela volta (lap). Geralmente utilizo os dois na mesma tela e desta forma tenho o ritmo na mão (ou no pulso!).<br />
Keep running.Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-6203731523474088882011-10-03T00:39:00.000-03:002011-10-03T00:39:44.112-03:00Correndo por caridade.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJxEdYu0oy8U6YwRqqKtcbDE5fmFI7UzOlSsv3um1zAL4oyJ66YxgAIIoMG8jw0DQF3J1ZphNPrOqDhlqbXCPfPFNlQfDuThTUMNMr6JlOpSzn2sSNriOD5lbz3atPgptJA0X7ttCOkSU/s1600/caridade.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="148" kca="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJxEdYu0oy8U6YwRqqKtcbDE5fmFI7UzOlSsv3um1zAL4oyJ66YxgAIIoMG8jw0DQF3J1ZphNPrOqDhlqbXCPfPFNlQfDuThTUMNMr6JlOpSzn2sSNriOD5lbz3atPgptJA0X7ttCOkSU/s200/caridade.jpg" width="200" /></a></div>Não é ainda um hábito usual aqui no Brasil o que os americanos chamam de <em>running for charity </em>ou correr por caridade em tradução literal. Lá fora, não só nos USA, mas também na Europa, é muito frequente correr por um propósito. Geralmente para arrecadar dinheiro para instituições que fazem pesquisa contra cancer, diabetes, etc, ou para instituições como hospitais. Estou lendo atualmente o livro mais novo do Dean Karnazes, RUN, onde ele conta 26 histórias (uma para cada milha da maratona). Em uma delas ele fala que estava um dia treinando e achou uma nota de um dólar. Em uma escala de felicidade de 0 a 10, ele diz que ficou em 7 por ter achado o dinheiro, mas passando por um carro que estava com o pneu furado, ele decidiu deixar a nota de U$ 1,0 no parabrisa do carro, pois diminuiria assim a tristeza do dono do carro quando chegasse e visse o pneu. Com este ato ele afirma que a escala de felicidade atingiu facilmente o 10. Durante meus treinos já experimentei fatos como este. Não é raro encontrar pessoas nos semáforos pedindo dinheiro. Um senhor amputado de uma perna usualmente começa cedo e geralmente está no meu percurso de treino. Geralmente levo dinheiro para comprar água durante o treino e, sempre que tenho algum no bolso, abro mão da água extra e dou para o pedinte. Interessantemente, hoje estava treinando e já perto do km 15, estava correndo em um ritmo de 5min/km; parei para dar uma moeda de R$ 1,0 para o senhor amputado. Na escala do Dean, atingi facilmente o 10 e, incrivelmente, nos metros seguintes corria sem esforço a 4:40min/km, provando que fazer caridade ajuda na performance de corrida. Isso não foi uma experiência pontual. Tenho prestado atenção nos meus ritmos após doar algum dinheiro para pedintes e sempre corro mais fácil após o ato. Isso ajuda a confirmar minha teoria de que os atos de caridade são, verdadeiramente, em sua essência, atos de egoísmo. Explico: para mim, quando faço caridade, a sensação de bem estar é tão boa que geralmente o faço para benefício próprio. Na minha cabeça, penso eu que quem pratica a caridade é mais beneficiado do que quem recebe. Obviamente este raciocínio só é válido se a caridade for sincera e espontânea. Enfim, precisamos, mais cedo ou mais tarde, começar a correr por caridade aqui no Brasil também. Por enquanto que ainda não desenvolvemos coletivamente tal hábito, que tal começarmos a fazê-lo individualmente durante seu próximo treino?Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-24055371454662226242011-09-25T20:53:00.000-03:002011-09-25T20:53:18.785-03:00Qual é o limite humano?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7x6sDz83m6y2MPffmx59-UEKSHOTzG_MolDThkRQMxLEnefVJPkqv5NBLMpphuwGNfx3gVPLtWNUGUHJcyyH0Yin8ajquKjYJkMSVfnCNSgJOo-7ackds0xnSzjT0jiiRnKi1A4-hJYs/s1600/Patrick+macau.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hca="true" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7x6sDz83m6y2MPffmx59-UEKSHOTzG_MolDThkRQMxLEnefVJPkqv5NBLMpphuwGNfx3gVPLtWNUGUHJcyyH0Yin8ajquKjYJkMSVfnCNSgJOo-7ackds0xnSzjT0jiiRnKi1A4-hJYs/s200/Patrick+macau.jpg" width="200" /></a></div>Acordei as 4h da madrugada para assistir mais uma das Majors Marathons. Desta vez era para assistir a maratona de Berlin, uma das que já corri e que, certamente, me refrescaria a memória e as lembranças das ruas planas germânicas. Este ano, com temperatura adequada (largada com 12 graus) e sem a chuva do ano passado, a expectativa era de novo recorde mundial. Além do clima adequado, os atletas participantes eram renomados, principalmente o Haile que já batera o recorde mundial duas vezes ali, e o Patrick Macau, ganhador do ano passado. Antes de dormir ontem, olhei a programação no SporTV para confirmar o horário que iria me deliciar assistindo a prova, já que assino o canal o ano inteiro somente devido às provas Majors (NY, Berlin, Boston, Chicago e Londres) que são transmitidas. Alguns me perguntam como eu consigo assistir um bando de corredor fazendo a mesma coisa, colocando um pé na frente do outro, durante duas horas, sem ter um momento maior de emoção, como o gol no futebol. Mas nem tento explicar, pois só um viciado em corrida consegue entender isso. Voltando à corrida, o pilotão dos primeiros colocados se resumia ao que já se esperava: Haile, Macau e uns seis coelhos, com camisas listradas e sem numeral e que foram contratados para marcar o ritmo para os atletas e que não iriam terminar a prova. O ritmo era alucinante. Imagine correr 42km em um pace abaixo de 3minutos por quilômetro! O pelotão feminino, corria mais atrás, em um ritmo de 3:20min/km. Tudo ia bem, até que, por volta do km 31 o Haile passou mal e parou. Ficou alguns segundos com a cabeça baixa, mas voltou a correr. Macau, aproveitou e fechou este km em 2min47segundos (tempo que não consegueríamos correr, nem que fóssemos correr somente um km). Haile voltou, mas já era tarde e ele parou novamente no km 40, quando estava em 2o lugar. Patrick Macau "cansou" um pouco no final e passou a correr em torno de 3min/km, encerrando a prova com um novo recorde mundial de 3h03min38seg, ou seja, 21 segundos a menos que a marca de Haile em Berlin mesmo em 2009. Uma curiosidade: um dos coelhos continuou a correr e concluiu a prova em segundo lugar com 3h7min.<br />
A pergunta do título deste post é "Qual é o limite humano?". Será que um dia algum homem será capaz de correr a maratona abaixo de 2 horas? Hoje parece impossível, mas a cada novo recorde achamos que não é mais possível correr mais rápido, pelo menos até a próxima maratona. No próximo mês (9 de outubro) ainda haverá a maratona de Chicago que também é plana (só uma subida pequena no km 41) e adequada para tempos rápidos. Será que novo recorde virá? Lembro agora o slogan da Adidas: Impossible is nothing (impossível é nada) e me delicio com a possibilidade de novos recordes. Vá entender!<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkgiodSYM67qZseOd5lYDZAZBZHEdDmz3bqW7FAtrSxO961XkyDV9AFDCRQJ57gqkIZrod9i3AP1t3LrzDJkRz3tPPG1VIPjiAFSPf4BUa-C1dPmwe2FkTx-sVrrn4qikubiZSPQjOqVE/s1600/haile2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hca="true" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkgiodSYM67qZseOd5lYDZAZBZHEdDmz3bqW7FAtrSxO961XkyDV9AFDCRQJ57gqkIZrod9i3AP1t3LrzDJkRz3tPPG1VIPjiAFSPf4BUa-C1dPmwe2FkTx-sVrrn4qikubiZSPQjOqVE/s200/haile2.jpg" width="133" /></a></div>E Haile deveria se aposentar? O etíope ainda é e será uma lenda das corridas. Alguns poderiam dizer que já não corre bem. O grande problema é que a expectativa quando ele corre é muito grande. Independentemente da prova e das condições climáticas, todos esperam novo recorde dele, e se ele ganha, não fez nada mais que a obrigação, afinal ele é o Haile! Ainda acho que ele corre muito bem e em um ritmo que poucos homens na face da terra conseguem manter, mas aos 38 anos de idade, não dá mais para ganhar de nomes como Macau e Mutai, pois a idade faz diferença. O melhor, depois desta prova, era realmente ele se aposentar deixando uma boa impressão e não apagando o brilho que todos que acompanham as maratonas no mundo sabem que ele tem. Já corri em provas com Paul Tergat, Marilson, etc, mas acho que não vou correr com Haile. Uma pena! Para mim!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-5294888496870138832011-09-20T09:17:00.000-03:002011-09-20T09:17:12.723-03:00Não tão ruim quanto parece!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbhIxmiKMrrzTueHoVG0ver_Fq4ZV7f2l9JRDoKh0OnVLaHdu6qmJ_rli04Cx6x58UcI8aS4UNAduoon0vUFpFWU90S0uYh5jAPlVoQzTiHWutDc8Syt-UBujC5cnjmJIKGIufkefkc8Q/s1600/vento.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" rba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbhIxmiKMrrzTueHoVG0ver_Fq4ZV7f2l9JRDoKh0OnVLaHdu6qmJ_rli04Cx6x58UcI8aS4UNAduoon0vUFpFWU90S0uYh5jAPlVoQzTiHWutDc8Syt-UBujC5cnjmJIKGIufkefkc8Q/s200/vento.jpg" width="167" /></a></div>Indo para a 4a maratona do ano e 19a no total, pensei que usaria slogan de Lula "Sem medo de ser feliz". Isso porque, nas 3 outras provas do ano, não consegui correr abaixo de 3h30min. A primeira, logo no dia 1o de janeiro, tive uma enterocolite (diarréia) como consequência dos festejos do reveilon e abortei o ritmo da prova, terminando direto no banheiro com 3h30min 18seg. Depois desenvolvi uma fasceíte plantar que me impediu de treinar adequadamente, fazendo a 2a e 3a maratonas em 3h33min e 3h30min 09seg. Mas nesta 4a prova, não tive desculpas. Treinei razoavelmente bem, escolhi uma prova que tinha a primeira metade com subidas, mas que era plana na segunda metade e o clima deveria ser agradável. Mas nem tudo correu como planejado. A temperatura estava em 20oC, mais alta do que os 15oC ideais e esperados. A primeira metade realmente tinha subidas, porém eram mais íngremes e mais frequentes do que eu esperava. Mesmo assim, passei a marca dos 21km em 1h42min, planejando finalizar em torno de 3h25min. Veio a segunda metade plana, porém, de repente, começou a surgirem umas nuvens cinzas e uma ventania que mais parecia uma tempestade tropical. O ritmo começou a cair e já no km 28 eu não conseguia me manter correndo abaixo de 5min/km. Mas no km 32 uma curva para a esquerda nos levou diretamente ao contra-vento. Escolhi um corredor a minha frente e fui atrás dele, utilizando o "vácuo". Mas quando eu ficava atrás dele, meu ritmo aumentava e eu quase chegava a pisar em seus calcanhares e tinha que sair para o lado. Quando saia para o lado, pegava o vento na cara e o ritmo caia novamente, levando-me para trás do corredor. Segui com um ritmo bastante fraco, aproximando-me dos 6 minutos/km e só pensando: "quando dobrarmos e ficarmos a favor do vento, voltarei a correr abaixo dos 5min/km". O problema é que não dobramos. Continuamos até o km 41, quando fizemos uma curva para a direita e pegamos uns 400m a favor do vento, só que subindo uma ponte, até fazer nova curva para direita e ficar agora com o vento na diagonal. A esta altura a prova estava encerrada e o resultado completamente comprometido. Estava meio triste, pois encerraria o ano sem um resultado bom. Quando passei a linha de chegada com 3h43minutos (5:15min/km), comemorei por mais uma prova e recebi mais uma medalha. Vi então que o primeiro colocado (não era queniano, obviamente!) terminara em 2h38minutos e que as condições para correr naquele dia eram extremamente desfavoráveis e impróprias para se obter um "personal best". Isso é que é interessante na maratona. Não há um recorde mundial. Há um melhor tempo já corrido. As provas são diferentes. Não tem como comparar, por exemplo, a maratona de New York, com seu percurso difícil, com as maratonas de Chicago ou Berlin, com percursos planos e rápidos. Até mesmo uma mesma maratona, em um mesmo percurso, tem resultados diferentes em diferentes anos, dependendo de fatores climáticos, incluindo temperatura e, neste caso, vento forte. Por isso, quando avaliamos resultados de um mesmo atleta (amador) podemos ter resultados diferentes com 3h22min (meu melhor tempo) e 3h43min. Fatores do percurso (plano, com descidas ou com subidas), de organização (muitos inscritos que impedem desenvolver o ritmo programado, como foi em Paris este ano; hidratação; população incentivando, etc), climáticos (temperatura, chuva, vento a favor ou contra, etc), de treinamento (treinou adequadamente ou perdeu muitos longos?) ou mesmo se o atleta está em um bom dia (sono, hidratação no dia anterior, alimentação adequada, etc) interferem demais no resultado final. O importante é conhecer todos estes fatores para minimizar os problemas e aumentar a chance de sucesso no final.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-88632971144614481102011-08-27T18:32:00.000-03:002011-08-27T18:32:46.277-03:00Gripe e corrida.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijbfawV8x_GVELfWUEfMUmuM05ZjVV3vhMNw6Q9fJECvPTPAfxTXGGX-VntKbOQ2BKo8bKjfKk8PX8lVWVxaHJHY8KafBPS1cnLZtV7mYLr6Ml7KZkUEZ1mXYFZLlDdYYQd-IaPI_1fOE/s1600/gripe.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" qaa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijbfawV8x_GVELfWUEfMUmuM05ZjVV3vhMNw6Q9fJECvPTPAfxTXGGX-VntKbOQ2BKo8bKjfKk8PX8lVWVxaHJHY8KafBPS1cnLZtV7mYLr6Ml7KZkUEZ1mXYFZLlDdYYQd-IaPI_1fOE/s200/gripe.jpg" width="166" /></a></div>Aproximando da data da próxima maratona, quase tão ruim quanto uma lesão é uma gripe. Nesta semana, que seria a semana de maior volume, tive uma gripe "de lascar". O longo de 26km do domingo ficou totalmente inviável e preferi descansar e treinar na segunda feira. Corri até bem 14km, sem muito sofrimento, mas piorei e na 3a feira estava bem ruim. Deixei para treinar na 4a feira e ao invés de correr, me arrastei. Abortei o treino com 10km em um ritmo de 5:01min/km e média de frequência cardíaca de 148bpm, 10bpm acima do usual para este ritmo. Mais um tempo de descanso e só hoje fui correr, fazendo os mesmo 10km em um ritmo de 4:59min/km, mas com uma frequência cardíaca média de 137bpm. Bem melhor! Amanhã será o último longo antes da maratona: 32km programados, vamos ver se os vírus realmente já se foram.<br />
Mas como detectar se você está apto para treinar durante ou após uma gripe/resfriado? Quais são os sinais de alerta que nosso corpo emite e que nos ajudam a decidir se podemos correr ou se é melhor ficar na cama descansando? Além da sensação de bem/mal estar, dores musculares, febre, coriza, etc, um dado que ajuda muito é a frequência cardíaca (FC) de repouso, que pode ser medida logo que você acorda ou, como eu prefiro, logo antes de começar a treinar. Minha FC antes de iniciar o treino varia entre 58 e 62bpm (batimentos por minuto). No treino da 4a feira, por exemplo, minha FC estava em 72bpm, 10bpm acima do usual e isso era bastante preocupante e deveria ter sido suficiente para eu voltar para a cama. Mas vício é vício e fui correr. Se a FC está 5bpm acima do usual, cuidado! Se 10bpm acima, pense em ficar em casa. Se 15bpm acima, não corra de jeito nenhum. Descanse e, dependendo de como se sente, procure um médico. Para usar este parâmetro, você precisa se conhecer e saber exatamente como seu corpo funciona quando você não está doente.<br />
Lembro ainda que se resfriados, gripes e outras infecções estão acontecendo muito frequentemente, provavelmente você está com uma deficiência de glutamina, logo, pense em repor quantidades razoáveis deste aminoácido (3-5g/d) que é importante para nossa imunidade e que reduz significativamente no sangue caso os treinos estejam muito puxados. Lembro, entretanto, que corrida em volume moderado pode melhorar a imunidade, mas os treinos para maratonas estão longe de serem moderados.<br />
Avaliando retrospectivamente, detectei que apesar de ter e repor glutamina, não o estava fazendo adequadamente nos últimos meses. <br />
Hoje estou bem melhor e amanhã vou correr mais que os vírus!Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-48636329922204349742011-08-03T11:01:00.000-03:002011-08-03T11:01:17.863-03:00O médico e o monstro.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUvTiQsaofTsbvkcH8JUV0JnpReR72UuHRfGxSA0I4d_FoTLXgGXTCQ3GkRtN4ay4tfx6yR7hfqiIgyxuQSKOJn0vUYABMnc0WqEXClhSi-oBDBsbBnxWMxzG8C-lbfaRDLJmzmcMfd3Q/s1600/medico+e+monstro.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUvTiQsaofTsbvkcH8JUV0JnpReR72UuHRfGxSA0I4d_FoTLXgGXTCQ3GkRtN4ay4tfx6yR7hfqiIgyxuQSKOJn0vUYABMnc0WqEXClhSi-oBDBsbBnxWMxzG8C-lbfaRDLJmzmcMfd3Q/s1600/medico+e+monstro.bmp" t$="true" /></a></div>Ele era médico havia 10anos, mas o lado monstro não tinha ainda se manifestado. No máximo, uma corridinha de 5 ou 10km era o que o Monstro ousava participar, sem muitas exigências físicas e nem preparo adicional. Mas, durante a participação de um congresso médico que coincidiu com a realização de uma maratona, o lado monstro se revoltou e decidiu sair de armário depois de tantos anos preso. E ele decidiu correr os 42km, mesmo sem nunca ter treinado para tal desafiadora distância! A conversa interna era empolgante e contraditória, com cada um lado argumentando e tentando convencer o outro a participar (ou não) da empreitada:<br />
<strong>Médico</strong>: - Está vendo que isso não vai dar certo! Eu nunca corri nem 15km, como vou correr quase três vezes mais?<br />
<strong>Monstro</strong>: - Isso é moleza! É só ir devagar que conseguiremos! Nada de pressa, teremos 6 horas para concluir.<br />
<strong>Médico</strong>: - Veja bem! De vez em quando morre um corredor nestas corridas, e acontece exatamente pela falta de treinamento específico.<br />
<strong>Monstro</strong>: - Deixa de ser medroso, rapaz! Serão 20.000 corredores e logo você (nós) vai ter problema? Tranquilo, vai por mim que não tem erro.<br />
<strong>Médico</strong> (sempre racional): - Meu limiar anaeróbico e minha <em>running</em> <em>economy</em> não são tão bons assim. Não vai ser legal!<br />
<strong>Monstro</strong>: - Deixa disso! Correremos um pouco, depois andaremos e correremos, e andaremos, até terminar. Vai ter uma medalha legal!<br />
Obviamente que o lado monstro ganhou e eles correram a maratona em um tempo de 5h e 3 minutos, com algum sofrimento, inerente a toda maratona. O lado médico prometeu que iria então treinar para a próxima maratona, fazendo tudo certinho. O lado monstro, apressadinho como ele só, adorou a prova e já queria correr outra naquele ano mesmo.<br />
Durante os cinco anos seguintes, eles conviveram bem. Em uma das maratonas seguintes, o Monstro sugeriu: - Por que não corremos uma meia maratona e uma maratona na semana seguinte? O Médico pensou bem, mas terminou cedendo e eles fizeram as duas corridas. No ano seguinte, o Monstro queria mais e sugeriu correr a meia no sábado e a maratona no domingo. Mais uma vez o Médico perdeu na argumentação e lá foram eles para o Desafio do Pateta, na Disney. Ainda não satisfeito, o Monstro convenceu o Médico que estavam preparados para duas maratonas em uma semana, e correram novamente. Depois de 7 maratonas em um ano, o Médico tomou uma decisão drástica: "não correremos mais tantas maratonas assim em tão pouco tempo!". O Monstro teve que ceder e fingiu que aceitou, decidindo, como os mineiros, ir comendo pelas beiradas. Este ano, já correram 3 maratonas e estão inscritos em outras, mas o que o Monstro espera mesmo é a hora de correr a primeira ultramaratona. Que venha a Comrades!Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-52096217936543619602011-07-08T08:50:00.001-03:002011-07-08T18:38:44.180-03:00O que aprendi depois de 18 maratonas.Em seis anos, aprendi muitas coisas correndo. Eis uma lista de algumas que me lembro:<br />
- aprendi que por mais que seja aparentemente enfadonho colocar um pé na frente do outro durante horas, correndo na rua, é neste momento que nossas ondas cerebrais entra em alfa e ficamos mais perto de Deus;<br />
- aprendi que se eu não corresse eu nunca iria a determinados lugares, longínquos ou na minha própria cidade;<br />
- aprendi que a lei de Murphy também é válida para a corrida e se você não der dois nós no cadarço, provavelmente ele irá desamarrar, principalmente se você estiver em uma prova tentando baixar seu tempo;<br />
- aprendi que a chance de chover é diretamente proporcional à vontade de treinar;<br />
- aprendi que começar o treino quando já está chovendo é muito ruim, mas se chove lá pelo km 5 ou 6, é muito bom;<br />
- aprendi que esquecer o gel na bolsa na largada da maratona faz muita falta nos 42km;<br />
- aprendi que uma milha é 1609 metros e que uma maratona (42,195m) são 26,2milhas;<br />
- aprendi que quando a marcação da maratona é em milhas, a prova não acaba com 26milhas e a 0,2milha final são ainda 321 metros e me toma ainda mais de 1 minuto quando eu estou mais cansado;<br />
- aprendi a valorizar coisas pequenas que fazemos todos os dias e não damos importância (como é bom andar depois de 42km correndo!!);<br />
- aprendi que se eu não tiver com fome 30 minutos depois de terminada a maratona, provavelmente eu não estou bem e minha estratégia de hidratação/gel não foi correta;<br />
- aprendi que uma banheira com água fria (e até gelo) no hotel depois da maratona me ajuda muito a recuperar as microlesões musculares e me permite voltar a treinar mas cedo;<br />
- aprendi que correr não suprime testosterona e não diminui libido, mesmo depois de 42km;<br />
- aprendi que correr é um ato solitário, mas preciso de uma equipe de apoio (esposa e filhos);<br />
- aprendi que comer muito carbohidrato (prefiro pão e chocolate) na véspera da maratona ajuda a aumentar meu estoque de glicogênio e diminui minha chance de atingir o "muro" depois do km 32;<br />
- aprendi que uma maratona pode ser algo bastante prazeroso se o treino tiver sido adequado e você correr no ritmo compatível; mas pode ser extremamente penoso se não tiver bem treinado ou se quiser arriscar um ritmo mais forte;<br />
- aprendi que se estou muito cansado no km 30, preciso relaxar e mudar minha meta para apenas terminar a prova;<br />
- aprendi que bater um recorde pessoal é muito bom, mas terminar a prova sem lesão e com saúde é melhor ainda;<br />
- aprendi que se eu bochechar o Gatorade antes de engolir, a mucosa oral já absorve algum carbohidrato e isso pode melhorar a performance (cientificmente provado!);<br />
- aprendi que tenho que correr com uma camisa adequada ou meus mamilos podem sangrar se o tecido não for macio (tentei correr com a camisa da seleção no ano passado e me dei mal!);<br />
- aprendi que ando muito devagar e por isso é melhor continuar correndo;<br />
- aprendi que quando não corro, fico mal humorado e meus filhos reclamam logo;<br />
- aprendi que correr, mais do que a dieta, baixa meu colesterol, glicemia, pressão arterial e peso;<br />
- aprendi que tenho que me controlar na largada da prova ("Desafio: ver os outros passarem de você; Recompensa: passar deles depois");<br />
- aprendi que um GPS ajuda muito nos treinos e na melhora da performance;<br />
- aprendi que no futebol nunca poderei jogar com o Robinho, Neymar ou Messi, mas na corrida, certamente posso correr com o Haile (e já corri com Marilson e Paul Tergat!);<br />
- aprendi que nunca me arrependo de treinar mesmo quando não estava muito a fim, mas que sempre me arrependo quando não treino;<br />
- aprendi que nas primeiras horas depois da maratona eu não penso em correr outra tão cedo, mas que esse sentimento não dura mais que 24 horas e eu já estou planejando a próxima;<br />
- aprendi que o número de passadas (170 a 180 passadas/minuto - use um metrônomo) é mais importante que o tamanho das mesmas;<br />
- aprendi que conversar sobre corridas com outros corredores é muito bom e proveitoso, mas com não corredores pode ser inadequado (só corredor entende corredor!);<br />
<br />
- aprendi que a chance de ter um pesadelo na véspera da maratona perdendo a largada é diretamente proporcional a distância do hotel até a largada;<br />
- aprendi que missa, avião e largada de maratona se espera no local;<br />
- aprendi que, não importa quantas maratonas eu corra, sempre terei muito o que aprender!Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-20273647531347359822011-07-04T22:06:00.000-03:002011-07-04T22:06:33.450-03:00Maioridade maratonal: 18a maratona.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu8NlKXl1di3LiPrGQ6GPfaurkTPNvJVgsHdvcYlOAXB6AuMZmIeSOaJNge-79Z28EDasCdcXYo1pQulKaN78E1qbLXAahDqZOX7p0QGe8mqBKcWsm4jmMKP6AT-ge2RjilxibgXRZ2UE/s1600/maioridade+maratonal.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu8NlKXl1di3LiPrGQ6GPfaurkTPNvJVgsHdvcYlOAXB6AuMZmIeSOaJNge-79Z28EDasCdcXYo1pQulKaN78E1qbLXAahDqZOX7p0QGe8mqBKcWsm4jmMKP6AT-ge2RjilxibgXRZ2UE/s1600/maioridade+maratonal.bmp" /></a></div>Até parece que foi ontem! Já se vão exatos seis anos desde a minha primeira maratona! Naquela manhã, ou melhor, madrugada, sai do hotel de táxi para a largada da tão esperada maratona. As dúvidas eram muitas, principalmente porque, irresponsavelmente, fui correr sem ter o preparo adequado. Na verdade, não tinha preparo nenhum, apenas aproveitei que estava participando de um congresso médico que, por coincidência, acontecera na mesma cidade e período da maratona. Meus treinos, naquele tempo, eram de no máximo 10km (hoje são de, no mínimo, 10km) e eu nem sabia o que era longão, nem fartlek. Mas a paixão pela corrida e o espírito de Phidipides me tomavam completamente e lá fui eu juntamente com mais 20.000 corredores. Eu sabia que terminaria, a dúvida era quantas horas seriam necessárias. Lembro-me que andei bastante, mas quando cruzei a linha de chegada no tempo de 5:03:31 eu estava totalmente feliz por entrar na seleta categoria de maratonista. A meta seguinte era treinar adequadamente para correr abaixo de 4 horas e, mais de um ano depois, lá estava eu na minha segunda maratona, agora com o treino adequado e fechando os 42k com 3:51:33. Aliás esta foi a minha mais emocionante maratona. O sentimento de dever cumprido e de pagamento recebido me encheu completamente e foi a única maratona em que derramei lágrimas na chegada. Depois vieram várias outras em locais que eu nunca estaria se não fosse a paixão por maratonas. Corri com 35 graus C (que calor!!), mas também com -2C (que frio!). Corri com 40.000 participantes, mas também com 300. Corri no plano e em subidas. Em cidades conhecidas e em cidades desconhecidas. Costumo dizer que de 42 em 42km vou conhecer o mundo. O transporte para as largadas foram os mais diversos possiveis: já fui de táxi, de carro alugado, de trem, de ônibus, de bicicleta e até de carona. Neste mês de junho, corri a 18a maratona e atingi minha maioridade maratonal (ou seria apenas na 21a?). Adquiri muita experiência tanto em relação a treinamento como a técnica de corrida e nutrição esportiva. Tais conhecimentos vieram ou por experiência própria, no estilo aprender errando, ou através da leitura de excelentes livros, como Chi-running, Pose Method, etc. Tive lesões como síndrome do trato ílio-tibial, tendinite de Aquiles e fasceíte plantar, mas aprendi a lidar com as mesmas e a previni-las. A meta que inicialmente era me qualificar para a famosa maratona de Boston mudou uma vez que decidi correr mais maratonas por ano (no ano passado foram 6 maratonas e este ano, já se foram 3). Decidi manter a meta de 3h30min e esquecer Boston, por enquanto. Nesta última, a meta foi atingida, fechando o percurso em exatos 3h 30min 09segundos. Ainda pretendo correr várias maratonas em locais os mais diversos (Antartida está na minha lista!) e daqui a 11 anos quero fechar a idade de 50anos com 50 maratonas corridas. Vamos nos preparando e aproveitando!<br />
Keep running!Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-9265473471837834592011-06-17T17:29:00.004-03:002011-06-17T17:40:54.146-03:00Garmin forerunner 610 - revisão<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRJv79SXAW2B-Q4uO4_ueOEZghYFq3d30LH1pJgG15gSQ_zzJ_MaZP07VrgatG-Mafo8PmY_9Cwl9OabWlxkz_3PkBY7xZm6REJ7NcqkRbtrFOViRHiMI7xC2qLMIweNDh8q11FLL4iTI/s1600/garmin+610.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="171" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRJv79SXAW2B-Q4uO4_ueOEZghYFq3d30LH1pJgG15gSQ_zzJ_MaZP07VrgatG-Mafo8PmY_9Cwl9OabWlxkz_3PkBY7xZm6REJ7NcqkRbtrFOViRHiMI7xC2qLMIweNDh8q11FLL4iTI/s200/garmin+610.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Garmin Forerunner 610</td></tr>
</tbody></table> <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNTZH2RPqrtWxsVorS5PBBwCbIlh7uFboyDIHKA0iN3uNlTDkl7-yescTUfqXY7Sdm5G3rd_uIDiMmBMes3ZMcwhucwVYZApCagWno4mMzVUJnMWZG9gVmHMEM9ddwzhiNJKQvLeuPUM0/s1600/garmin+405.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNTZH2RPqrtWxsVorS5PBBwCbIlh7uFboyDIHKA0iN3uNlTDkl7-yescTUfqXY7Sdm5G3rd_uIDiMmBMes3ZMcwhucwVYZApCagWno4mMzVUJnMWZG9gVmHMEM9ddwzhiNJKQvLeuPUM0/s1600/garmin+405.gif" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Garmin 405</td></tr>
</tbody></table> <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O novo modelo de GPS para corridas da Garmin, o 610, veio com algumas vantagens. Já satisfeito com o Garmin 405, eu pensei duas vezes quando vi o 610, mas no meu segundo encontro com ele, decidi comprar. Em uma olhada inicial, chama a atenção o fato de ser menor que os demais, podendo ser usado como um relógio comum. Neste modo, segundo o fabricante, a bateria dura até 30 dias. Realmente, mantendo só no relógio, demorei para precisar carregar a bateria. Se for usado continuamente no modo GPS, dura 8 horas. Algumas outras vantagens que detectei:</div> <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjGocl9NAE1g9RMIsA2r5j-_U2Ntw00JEyll0eqHX8W10YqLm1ybcgb5dA24ufNDDkyHmuZcvu3Gso3kLWS18rVZyMyHlKBgLy9ixPM6JnxDJ85LTTxUvvO1hhAckotxSxhqLEuqKfAvg/s1600/Garmin+610+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjGocl9NAE1g9RMIsA2r5j-_U2Ntw00JEyll0eqHX8W10YqLm1ybcgb5dA24ufNDDkyHmuZcvu3Gso3kLWS18rVZyMyHlKBgLy9ixPM6JnxDJ85LTTxUvvO1hhAckotxSxhqLEuqKfAvg/s200/Garmin+610+2.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tela touch screen</td></tr>
</tbody></table> <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">a) Tela touch screen: para ficar dentro da tecnologia atual dos Ipads, Iphones, etc, a tela é touch screen. Primeiramente achei que ela ficaria mudando quando estivesse correndo, como as vezes acontece com o modelo 405 (o suor as vezes atinge o bezel e a tela muda). Depois, quando já estava testando, achei que o touch screen não mudava tão facilmente, mas vi que é necessário um toque mais firme para que a tela mude, impedindo então que tal mudança aconteça quando não queremos durante a corrida. Alguns minutos de treino, apertando mais firmemente a tela e já aprendi facilmente trocar de tela e selecionar itens. Para avaliar se ele não sofreria interferência durante uma corrida na chuva, testei diretamente embaixo de uma torneira aberta e funcionou perfeitamente. No último domingo, corri na chuva e também não tive problemas.</div>b) Alerta vibração: além do alerta de toque, por exemplo quando completa 1km no auto-lap, há a opção de alerta de vibração. Isso aparentemente não acrescenta muito, mas ajuda bastante, principalmente se você corre em uma via com carros barulhentos que não deixam escutar o bip. A vibração lhe chama atenção que uma volta se completou ou que parte de um Fartlek acabou. Se quiser poupar mais a bateria, é bom deixar esta função desligada;<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1cH0gpxsAxObcMW09vu-VmwXmMgtBPuO7tjaURwyjVk8akrQCInsvHLsydJ9IaB0Kc1G05J6p42JZ9ho0TkmBM_jqLBmSEpJFa7FSK848dNMkkOqmx22FrHCiyFk0TGPnQGK7maMTXzc/s1600/garmin+610+partner.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1cH0gpxsAxObcMW09vu-VmwXmMgtBPuO7tjaURwyjVk8akrQCInsvHLsydJ9IaB0Kc1G05J6p42JZ9ho0TkmBM_jqLBmSEpJFa7FSK848dNMkkOqmx22FrHCiyFk0TGPnQGK7maMTXzc/s200/garmin+610+partner.bmp" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Virtual Patner/Racer</td></tr>
</tbody></table> c) Virtua racer: além do virtual partner já conhecido nos outros modelos, onde você planeja um ritmo para seu parceiro virtual de corrida e a tela mostrará se você está na frente ou atrás do ritmo desejado, o 610 tem o virtual racer. Com essa função você pode competir contra você mesmo: voce pode selecionar sua última prova de 5km e tentar vencer este tempo. Na tela aparecerá um bonequinho lhe representando na ultima prova de 5km e outro bonequinho lhe representando na prova atual. Aparecerá quanto tempo e metros que você está a frente ou atrás em relação aquela prova. Muito legal e estimulante.<br />
d) Acurácia do GPS. Nos primeiros treinos, achei que quando iniciava o treino e quando dava alguma pausa, o ritmo não ficava correto, aumentando alguns segundos. Decidi correr com os dois modelos (405 e 610) para testar se eles marcaram quase a mesma distância. Para iniciar, o modelo 610 conseguiu captar o sinal dos satélites com aproximadamente 1 minuto, enquanto que o 405 levou o dobro do tempo. O número de satélites foi maior no 610 e consequentemente a acurácia foi de 3metros, enquanto que o 405 foi de 5m.<br />
e) Frequencímetro: comprei o modelo 610 sem o cinto do frequencímetro, pois pretendia usar o do 405. Até pode ser usado, mas o modelo premium para o 610 parece ser melhor, dando menos erro e, para aqueles que fazem triatlo, é a prova de água.<br />
f) Captação do sinal: como disse, o 610 teve melhor acurácia que o 405, talvez pelo fato dele ter duas opções de captar o sinal dos satélites: inteligente e "segundo a segundo". Estou usando esta segunda opção, onde ele considera o sinal a cada segundo.<br />
Enfim, estou bastante satisfeito com este modelo e vou deixar o modelo 405 de backup. <br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbIEAHHx718MCq66qENSwaJniVmWsdR3bJ9-79VOgIFKM-mS_Sq0CkQQoQhPp9m5ghk6hrCHNl8hF36EwsE77lcRCrPR-o0RFpuqCjVsMpgMPwAtsau7DgnilpCIuSao38vzPE3tO_0Ag/s1600/nike+tomtom.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="147" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbIEAHHx718MCq66qENSwaJniVmWsdR3bJ9-79VOgIFKM-mS_Sq0CkQQoQhPp9m5ghk6hrCHNl8hF36EwsE77lcRCrPR-o0RFpuqCjVsMpgMPwAtsau7DgnilpCIuSao38vzPE3tO_0Ag/s200/nike+tomtom.bmp" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">GPS Nike Tomtom</td></tr>
</tbody></table> Apenas para lembrar, a Nike lançou juntamente com a concorrente da Garmin, a Tomtom, o primeiro GPS para corridas. Eu fiquei na dúvida se experimentaria, mas desisti por dois motivos: você não pode preparar treinos (fartlek, intervalados, etc) e a cor de fundo amarelo não me deixou a vontade. Aliás, é o primeiro modelo deles e sempre digo que é importente não ser nem o primeiro e nem o último a experimentar.Unknownnoreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-65097425168344583052011-06-07T16:35:00.000-03:002011-06-07T16:35:11.894-03:00Brinquedinhos novos!Para incrementar meus treinos e aproximando-se do meu aniversário, decidi me presentear com um novos brinquedinhos para corrida. O primeiro, para quem ainda não conhece, é o novo modelo de gps para corrida da Garmin: o Forerrunner 610. Se voce ja gostava do modelo 405, como eu, vai gostar mais ainda deste modelo. Ele é menor e mais parecido com um relógio e tem a tela touch screen, como um Iphone ou este Ipad que estou escrevendo. O cinto do frequencímetro é a prova de água até 30m, podendo ser usa por triatletas. Inaugurei hoje com uma corridinha básica de 10km e gostei, mas em breve farei aqui no blog uma revisão mais completa sobre este modelo.<br />
Www.garmin.com/touch <br />
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O outro brinquedinho foi um tênis Vibram minimalista Komodosport. Para quem não conhece, acesse www.vibramfivefingers.com e verão o quão estranho o tenis é, mas testei um e achei bem confortável. Acho que temos a musculatura adequada para corrida e, com treino adequado, podemos correr quase sem tênis. Afinal, Phidipides, o primeiro maratonista, certamente não tinha um Asics! A mudança do tênis convencional para estes minimalistas tem que ser bem lenta, para fortalecer a musculatura intrínseca interóssea. Vou atualizando o blog com mais informações a medida que for treinando com este tênis.<br />
Keep running!Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-35506106080846612442011-05-29T19:28:00.000-03:002011-05-29T19:28:02.222-03:00Altos e baixos de uma maratona.Hora da largada. Estou com uma multidão quase inacreditável que, em algumas maratonas, pode chegar a 40.000 homens e mulheres normais que trabalham, têm tarefas familiares, compromissos, etc, e mesmo assim acharam tempo para treinar com a meta de correr a distância mágica dos 42,195km. O frio na barriga aumenta a medida em que a contagem regressiva se aproxima do final e a largada é dada. Olho para o lado só para confirmar que estou no grupo de corredores correto, que correrão no mesmo ritmo que eu. Guardo na pochete a máquina fotográfica que usei para documentar a largada e já me preparo para iniciar o trote básico e passar no tapete da largada em um ritmo pelo menos já próximo do programado. Os primeiros cinco quilômetros são de reconhecimento. Clima adequado, percurso plano como prometido, sinto-me bem apesar de saber que os treinos poderiam ter sido melhor se não fosse minha fasceíte plantar. Aliás, alegro-me porque ela já não me atormenta. Passo a marca dos 5km pouco acima de 24 minutos, compatível com um início conservador para não faltar no final. A endorfina circulante ainda não está em níveis adequados. A euforia inicial decorrente da ansiedade em breve aumentará, mas por motivo diferente: aumento da endorfina. Antes do quilômetro 10, conforme planejado, coloco o primeiro Power Gel para dentro com o intuito de poupar o glicogênio muscular e usar a glicose exógena absorvida no intestino. Passo os 10km abaixo de 49 minutos, sentido-me ótimo. A endorfina já está em nível bem melhor e penso que aquela maratona será muito boa, aliás, como todas as outras, independentemente do tempo de conclusão. Observo os vários outros corredores. A magrinha, apesar da idade próxima dos 50 anos, corre bem e mantem o ritmo. Passa um maluco de cabelão e, acreditem, correndo descalço. Imagino como deve ser a camada de queratina na planta dos pés daquele corredor. Ele passa rápido e vai embora, mas percebo que por onde vai passando, vai chamando a atenção de quem assiste a maratona. Lembro do livro "Born to Run". Será que ele está certo? Melhor não arriscar. Olho mais uma vez para meu tênis para checar se o chip, tão bem amarrado na noite anterior, continua ali. Não tem como ele se soltar, mas ainda irei olhar algumas vezes até a conclusão dos 42km. Aproxima-se a marca da meia maratona, passo com 1h41min. Proponho: vamos parar por aqui e dobrar este tempo? Obviamente que os organizadores não aceitariam. Nem eu. Penso ainda: é agora que dividimos os homens das crianças. Dividimos quem treinou e quem veio se aventurar. O segundo Power Gel já foi. A hidratação está razoável, mas penso que poderia ser melhor. Não me falta ainda glicogênio e o ritmo ainda continua em torno de 4:50min/km. Programo ficar neste ritmo até os 30km. O famoso muro chega por volta do km 32 e o ritmo começa a cair. A musculatura começa a pesar. Os piores pensamentos chegam. Por que preciso fazer isso? No km 35 o prazer da corrida já está se acabando. No 38, a vontade de andar vem forte. A certeza de que eu precisava de mais longos é absoluta. Agora o ritmo já está em 5:30min/km, e aumentando. Decido pensar em um km de cada vez e evitar pensar no percurso que ainda falta. Olho no GPS e vejo que cheguei no km 42, mas olho para frente e ainda faltam uns 200metros para a marca oficial 42km. Penso que não tangenciei adequadamente o percurso e por isso serei penalizado correndo mais do que programado. Agora faltam os 195m e o sprint final. Tenho que lembrar de sorrir para a fotografia da final. Passo no tapete da chegada e a felicidade é total. Como é bom andar depois de mais de 3 horas correndo! A dor muscular me faz novamente pensar: por que correr tudo isso? Rapidamente modifico esse pensamento e me convença que a pergunta certa não é "Por que fazer isso?". A pergunta correta é "Por que não fazer?".Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-52781126065810491702011-05-16T11:28:00.000-03:002011-05-16T11:28:45.336-03:00Tristeza no mundo das maratonas.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkPhBfEBzmAXAaiC0AVCetc4DYY0THpfcEVMBbIpMymZnMotNmYTvsaqfOu9Kqnya9L4ohJY-XdxT9zQTLKg_AeJI8yd8u-T4mmrF681nECXTNNdht1jv8UBPwnYgL8e4_csuaSIaR03g/s1600/Wanjiru.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkPhBfEBzmAXAaiC0AVCetc4DYY0THpfcEVMBbIpMymZnMotNmYTvsaqfOu9Kqnya9L4ohJY-XdxT9zQTLKg_AeJI8yd8u-T4mmrF681nECXTNNdht1jv8UBPwnYgL8e4_csuaSIaR03g/s1600/Wanjiru.jpg" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpOir1mEmyEYiMjP_oGhyHip_S2tnvUxHK36mngYiqNzvRUXQMrhjhbFqbb6waD02rLjGpd7ZeaBhvEXJSKe8vNyzG9H5lcrUlhDH7Eswp7kj2Vmk0eNoJudh8Rm406yd4sJPehgpsakI/s1600/Wanjiru+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpOir1mEmyEYiMjP_oGhyHip_S2tnvUxHK36mngYiqNzvRUXQMrhjhbFqbb6waD02rLjGpd7ZeaBhvEXJSKe8vNyzG9H5lcrUlhDH7Eswp7kj2Vmk0eNoJudh8Rm406yd4sJPehgpsakI/s1600/Wanjiru+2.jpg" /></a>Hoje maratonistas e simpatizantes das maratonas estão mais tristes com a notícia da morte de Sammuel Wanjiru, campeão olímpico da maratona em Pequim 2008. Quem acompanha as notícias e os resultados das principais maratonas do mundo sabe que Wanjiru foi o mais jovem maratonista a ganhar uma maratona olímpica em 2008, com apenas 21anos. Atualmente estava com 24anos e tinha corrido apenas 6 maratonas e ganhado 5 (além de Pequim, ganhou Londres 2009, Chicago 2009 e 2010 e Fukuoka 2007). Era um corredor impressionante! </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Em Pequim, com condições climáticas desfavoráveis, correu em um ritmo alucinante, passando as parciais de 5km sempre abaixo de 15 minutos até mais da metade da prova. Seu pior tempo nestas maratonas foi exatamente a primeira que correu (Fukuoka) com 2:06:39. Acreditava-se que ele poderia ser um possível substituto do grande etíope Haile.</div>Ele tinha dois filhos (2 e 4 anos) e um relacionamento difícil com sua esposa. Sua morte aconteceu após um traumatismo craniano decorrente de uma queda do segundo andar de sua casa, depois de ter uma discussão com a esposa. Não se sabe ainda a real causa, se realmente foi suicídio.<br />
Procuremos outros herois maratonistas!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-63808486349472113282011-05-14T19:19:00.000-03:002011-05-14T19:19:18.335-03:00Lei de Murphy aplicada à corrida - Campeão Moral<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO9O0KvFYRiPb8IUt-H0sMsEdBW_ZPyCcaDjoov9trEugVYDw28cllC2mWW0RrN0e5uIUMhHsjAR2tBVZ6JXkQqP7ntBmmpLppjBqybukJ8TlUXppo9PUARhdsUsQylAL9E35c7gSWFHM/s1600/murphy+2.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO9O0KvFYRiPb8IUt-H0sMsEdBW_ZPyCcaDjoov9trEugVYDw28cllC2mWW0RrN0e5uIUMhHsjAR2tBVZ6JXkQqP7ntBmmpLppjBqybukJ8TlUXppo9PUARhdsUsQylAL9E35c7gSWFHM/s1600/murphy+2.bmp" /></a></div>Fui a Recife assistir um casamento, mas comprei uma passagem da TAM para retornar a tempo de participar do 2o Circuito Unimed de corrida. Pelas minhas contas, chegaria no aeroporto 45 minutos antes da hora prevista da largada. Essa é uma corrida onde a premiação para os médicos é uma categoria a parte e eu já ficara em primeiro lugar no ano passado. Na hora do embarque o funcionário da Tam avisa que o avião precisaria de manutenção e eles avisariam depois. Vi que perderia a largada da corrida, mas 15 minutos depois ele chamou para o embarque. Animei-me com a possibilidade de correr. Entramos e estranhei que as comissárias não fechavam a porta do avião, apesar de não haver mais passageiros para entrar. Escutei então a voz do comandante dizendo que estava tudo pronto para decolar, mas que não decolariam porque o aeroporto de Natal, por condições metereológicas, estava fechado. Com um Ipod no ouvido, exclamei em voz mais alta devido ao Ipod e ao fato inesperado: FECHADO!? Natal é chamada de Cidade do Sol exatamente porque temos sol o ano inteiro. Eu costumo dizer que o último inverno aqui caiu num sábado!!! Pensei, o aeroporto deveria fechar logo no dia da minha corrida??? Esperamos nada mais que 50 minutos dentro do avião e às 15:29h, 31minutos antes da largada da prova em Natal, conseguimos decolar, mas não a tempo de chegar para a largada. Como havia chip para marcar o tempo líquido, mesmo chegando 40 minutos depois da largada, decidi ainda correr. Sem estresse, passei pelo tapete do chip e lá fui eu marcar meu tempo, mesmo depois dos primeiros colocados já terem chegado. Como eram 5 e 10km, terminei correndo com a turma dos 10km e conclui a prova em 21:46min, quase um minuto a a mais que meu melhor tempo, mas nada mal depois de ficar uma noite sem dormir em uma festa de casamento e contando também que os treinos para maratona são totalmente diferentes dos treinos para provas de 5km. Agora restava saber quais os tempos dos outros médicos. Esperei um momento e fui ver perguntar ao pessoal do chip qual era a classificação final. Para minha surpresa eu não estava entre os 10 primeiros apesar do primeiro colocado ter feito 23 minutos. <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhhVBmM23WFww0VV08GFtfOTzeoeGfB2jzu4s7dSNwflG04W0bt6HaoG_dft1GisSFMLgkYVY0vuu0BRwTJ7ODYrcBiaADxo5Rho6oSvKowHL140QlfpN0TSOGBjRlaKT5o9qyrmp1szw/s1600/murphy+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhhVBmM23WFww0VV08GFtfOTzeoeGfB2jzu4s7dSNwflG04W0bt6HaoG_dft1GisSFMLgkYVY0vuu0BRwTJ7ODYrcBiaADxo5Rho6oSvKowHL140QlfpN0TSOGBjRlaKT5o9qyrmp1szw/s1600/murphy+1.jpg" /></a>O rapaz da organização veio me explicar que a classificação dos primeiros colocados deveria ser feita pelo tempo bruto e não pelo liquido. Restou-me o título auto-conferido de campeão moral, já que correra mais de um minuto mais rápido que o primeiro colocado. Eu até entendo que a classificação geral dos primeiros colocados deva ser feita pelo tempo bruto para assegurar que o primeiro que chegou foi o primeiro colocado, mas a classificação por categorias deve ser feita pelo tempo líquido (chip), ou para que serve o chip? Além disso, as provas vem aumentando muito em tamamho e não é rara uma prova com mais de 1000 inscritos. Desta forma, se eu quiser me classificar bem, tenho que sair empurrado todos para largar lá na frente?</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">A uma semana da minha 17a maratona, agora devo apenas relaxar e descansar, pois nesta semana não ganho mais nada de performance, exceto com o descanso.</div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-62128974627209910072011-05-11T08:07:00.000-03:002011-05-11T08:07:16.055-03:00KT Tape - funciona.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEpiigOyTGcqEijXmUFJOA-1KPF3EBnz7p2CQmIOUQLv_CKdIJuhOJtx19DvW6780n9cE9u_2BJF7YfG4tBLktbaiaoQSyRdFE2LbLjDu72Ay1fRdgnhh5rES72TdPAi6wX9mkMOtvLbE/s1600/kt+tape.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEpiigOyTGcqEijXmUFJOA-1KPF3EBnz7p2CQmIOUQLv_CKdIJuhOJtx19DvW6780n9cE9u_2BJF7YfG4tBLktbaiaoQSyRdFE2LbLjDu72Ay1fRdgnhh5rES72TdPAi6wX9mkMOtvLbE/s1600/kt+tape.jpg" /></a></div>Todos que adoram correr, como eu, e que um dia tiveram uma das "big five" tradicionais lesões dos corredores (tendinite de Aquiles, síndrome do trato íleo-tibial, canelite, fasceíte plantar e síndrome patelo femoral) sabe o quanto é ruim ficar sem correr. No início deste ano tive uma fasceíte plantar e praticamente parei de treinar em fevereiro com o intuito de aumentar a velocidade de recuperação. Tentei os já óbvios tratamentos (gelo, repouso, alongamento, antiinflamatório) e até comprei e usei a meia de Strassburg (com alguma melhora). Mas um dia, manuseando umas bugigangas que recebera em uma das maratonas, achei uma amostra grátis de um negócio chamado KT Tape. São umas fitas elásticas que colam na pele e que ajudam a manter alongadas determinadas partes do corpo lesionadas. Vinha com umas fotos ensinando como colocar corretamente em cada tipo de lesão, inclusive na fasceíte plantar. No desespero total causado pela deficiência de endofirna pela redução na frequência e duração dos treinos, resolvi tentar antes de apelar para forças extra-naturais. E não é que deu certo! KT siginifica kinesiologia (cinesiologia - estudo dos movimentos) terapêutica, ou seja terapia através dos estudos dos movimentos e o racional dela é avaliar os movimentos que pioram a lesão e usar a fita naquele local para minimizar o movimento e permitir recuperação mais rápida. No caso da fasceíte plantar, o movimento de extensão e encurtamento da fáscia plantar dificulta a recuperacção. Logo, usando duas KT fitas, alonga-se a fáscia e cola a fita na planta do pé nesta posição e depois, com outra fita, alonga a fáscia novamente perpendicularmente à primeira fita. Pode ficar até 5 dias com as fitas, pode molhar e treinar. Não achei para comprar aqui no Brasil e aproveitei um aluno meu que estava nos USA, comprei pela Amazon (U$ 11,00 o rolo) colocando o endereço do hotel dele para ser entregue. Isso melhorou a lesão e me permitiu retornar aos treinos regulares e já vou correr minha segunda maratona do ano em breve. Obviamente não espero que ninguém precise usar, mas se alguma lesão acontecer ou se você quiser conhecer mais, acessa este site <a href="http://www.kttape.com/">http://www.kttape.com/</a> . Aliás, no jogo do Santos contra o SP pela final do campeonato paulista, Neymar estava com uma KT tape no braço.Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4811317581561237242.post-28201779532671729172011-05-06T08:25:00.000-03:002011-05-06T08:25:31.121-03:00Elogiar quando possível. Criticar quando necessário. Parte 2Escrevendo agora sobre a corrida do comerciário que aconteceu na Av Prudente de Morais no último dia 1. Essa eu não me inscrevi. No domingo eu faço geralmente o longão e uma prova de 10km neste dia atrapalha meus treinos. Mas resolvi servir de pacer (marcador de ritmo) para meu irmão nos 10km e depois continuar mais 10km concluindo mais um início de microciclo com 20km. Como não estava inscrito, levei minha própria água para não usar a estrutura dos organizadores da corrida e ainda parei na padaria Gosto de Pão para comprar mais água depois dos primeiros 7km. <br />
Este percurso da Prudente de Morais apesar de ser fácil para fechar o trânsito e ser bom em relação a largada e chegada na Praça Cívica, o percurso em si é muito ruim, com muitas subidas/descidas que castiga bastante e impede de se obter recordes pessoais. A largada foi às 16 horas, que é um bom horário e, acho que foi pontual, pois sai de casa nesta hora já correndo e quando cheguei já haviam largado todos. Os postos de hidratação (insisto que, por não estar inscrito, não os utilizei, pois as ruas são públicas e posso correr, mas não tenho direito de atrapalhar quem está correndo e nem utilizar a água que a organização contabilizou de acordo com o número de inscritos) foram adequados e foi utilizado sistema de cronometragem com chip, ou seja, nestes pontos a organização está de parabéns. Estão de parabéns também em relação à medalha. Ninguém mais aguenta as medalhas de acrílico, baratas e fraquinhas! A medalha distribuída para os participantes foi bem bonita e grande, só não sei se vai enferrujar, mas em um primeiro momento, foi muito boa! O percurso é que precisa ser modificado para um percurso plano. A largada no colégio Atheneu com percurso nas ruas de Tirol não compromete tanto o trânsito e permite recordes pessoais. Fica a sugestão.<br />
Próxima corrida será a do Circuito Unimed. Vamos treinando pessoal!Unknownnoreply@blogger.com1