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sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Demorei, mas voltei correndo!

Fiquei uns dias sem escrever (mas correndo) devido ao congresso de endocrinologia que acontecerá na próxima semana em Recife. Vou dar uma aula e estou preparando.
Os treinos têm sido muito bons. Aliás, até bons demais, tanto que estou duvidando do meu freqüencímetro (aquele cinto que se coloca no peito para medir a freqüência cardíaca). Nesses últimos dias, tenho corrido forte e minha freqüência cardíaca tem ficado não tão alta (<150bpm). Até a freqüência de repouso (logo antes de começar a correr) que geralmente fica entre 68 e 71 bpm, tem ficado nesses últimos dias em 65bpm. Veja como a vida se repete: se tivesse ruim, eu estaria preocupado; mas estou preocupado também por estar muito bom, ou seja, "quando a esmola é grande, o santo desconfia". É como, de uma hora para outra, desse um click e o coração ativasse e conseguisse mandar mais sangue (mais oxigênio) para os músculos, permitindo assim um melhor rendimento durante a corrida. É essa a sensação que tenho: estou correndo mais solto, mais confortável, com melhores tempos em uma mesma distância e... com menor freqüência cardíaca. E o pior (digo, o melhor) é que tenho baixado cada vez mais meus tempos. Na semana passada, tinha feito meu melhor tempo para os 10 km (53min) e na 3a feira fui para pista de atletismo e Erivan combinou que eu fizesse um treino de tiros. Acho que para compensar a moleza da semana passada (apenas 7km e em ritmo lento), ele mandou fazer 8 tiros de 1000m para 90% da minha capacidade, o que daria aproximadamente 4min/km. Na última vez que dei tiros de 1000m nessa velocidade, senti novamente a antiga lesão dos adutores da coxa direita, de modo que resolvi desobedecer um pouco e me manter em 85%, fazendo tiros que variaram de 4min17 e 4min28. Tinha uma diferença: no treino passado eu fazia tiros de 1000m e repouso passivo (sem correr), agora seria para fazer repouso ativo, ou seja, continuar correndo durante 200m e já sair para outro tiro. Fiz bem, sem sentir muito e terminei concluindo os 10km em 48min31seg, ou seja, novo recorde para mim (apesar de ter sido na pista, sem subidas, sinais, carros, etc). Eu e Erivan ficamos satisfeitos, mesmo porque com esse tempo, o tempo preditivo para a maratona fica abaixo de 4h, como estamos planejando.
Várias modificaçoes acontecem no atleta (mesmo sendo um atleta amador, como eu). Uma delas é o aumento na volemia (quantidade de sangue), o que facilita para levar oxigênio para os vários tecidos, melhorando o rendimento. A queda na freqüência cardíaca (FC) de repouso também é benéfica. Temos uma FC máxima, calculada pela fórmula 220 - idade (para mim, é 186bpm). Quanto mais baixa a FC, maior a capacidade para aumentá-la, maior a capacidade para correr. Atletas profissionais geralmente têm FC na casa dos 40bpm.
Bem, de qualquer forma, vou comprar um nova pilha para o freqüencímetro, só para tirar a dúvida.
Amanhã seria dia de longão. Tinha combinado com Erivan para fazer 21km novamente, só que aumentando a velocidade para 6min/km. Entretanto, vi no jornal hoje que amanhã haverá a "Corrida da independência" (10km). Como não participei de nenhuma corrida até agora (todas coincidiram com minhas viagens), decidimos correr forte, servindo como teste. Vou tentar correr abaixo dos 5min/km (na maratona, preciso correr em 5'30''/km). Como corri na pista para 48min, estava querendo correr abaixo desse tempo, mas confesso que é difícil pois o percurso não é plano como na pista de atletismo. Mas, vamos ver o que vai dar. Amanhã digo.

3 comentários:

  1. oi!
    gostei de voce ter feito um blog agora o que voce escreve tanto em?
    eu tambem fiz um agora...
    gostei vou ficar sempre lendo porque algum dia eu quero correr a maratona também!!!

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  2. Que bom que você gostou! Espero um dia correr uma maratona com você, Débora e Lucas. Vai ser a maior festa!!

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