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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Correr é bom. Não correr é péssimo!

Depois de estudar alguns princípios e de ler o livro "Pai pobre, pai rico" decidi que estava pronto para entrar no mundo das ações. Sabia que a bolsa de valores era um lugar muito perigoso, onde se enriquecia da noite para o dia e se empobrecia mais rapidamente (e mais frequentemente) ainda. Avesso a riscos, investi muito pouco para sentir como era aquele terreno novo. Assinei o canal Blomberg e toda noite quando chegava em casa ia assistir. Descobri que a alegria que eu tinha quando aumentavam as ações era muito menor que o desprazer da queda da bolsa. E o que isso tem a ver com corrida? Como disse outro dia, depois da minha última maratona, voltei a ter uma fasceíte plantar à direita. No meu último treino, no dia 8, decidi que só voltaria a correr quando estivesse totalmente bom, pois eu melhorava um pouco, corria e piorava novamente. Pois bem, aí é que entra a analogia com a bolsa de valores: descobri que correr é muito bom, mas não correr é péssimo. O desprazer de não correr é pior que o prazer de correr. Esqueci de dizer que esperei só recuperar o investimento inicial da bolsa e cessei minha carreira de investidor de alto risco, assumindo que sou bastante conservador. Mantendo a analogia, vou parar de correr também? Claro que não! A diferença entre os dois cenários é que a bolsa varia demais e mais de um dia na semana ela cai, me desmoralizando. Quanto às lesões, felizmente estas são bastante raras. Basta dizer que em 16 maratonas nos últimos 5 anos tive uma síndrome do trato íleo-tibial, duas fasceítes plantares (incluindo a atual) e uma tendinite de Aquiles. Certamente tive mais ganhos que perdas e, como diz o Rei, foram muitas emoções!

Em tempo, volto a correr amanhã! Que a bolsa volte a subir!

2 comentários:

  1. 16 Maratonas!!! Nossa, será que chego lá? As lesões ficam pequenas dentro do prazer das corridas. Claro que é importante tomarmos cuidados.

    Bons treinos!!

    Alessandro
    http://blog42195.blogspot.com

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  2. Permita apresentar-me. Meu nome é Saulo Teixeira Damasceno e pratiquei Triathlon
    nos anos 80 quando me acidentei durante um treino de ciclismo, o que me deixou
    tetraplégico. A 23 anos não tenho o prazer de sentir o vento na cara correndo pelas ruas
    da cidade ou sobre as duas rodas da bicicleta, mas as quatro rodas da minha cadeira não me deixa parar de buscar
    progressos. Gostaria que conhecesse o livro "igual mas diferente" que lancei em abril/2010.
    Veja www.igualmasdiferente.com.br e se tiver interesse em divulga-lo,ficarei imensamente agradecido.
    Grande abraço,
    Saulo

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