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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

No pain, no gain!

Estes últimos dias tenho tido saudáveis discussões com meu técnico sobre treino regenerativo. Como corri maratona e meia recentemente, ele insiste que preciso fazer treinos regenerativos para me recuperar completamente. Eu, pensando em ultramaratona, insisto em aumentar quilometragem e velocidade, alegando que estes treinos fracos vão me fazer perder condicionamento. Ele é o técnico (aliás, muito bom, está inclusive com uma coluna na Runners World), eu, o atleta metido. Ele sabe a teoria, mas eu sinto meu corpo e sei quando o treino realmente está fraco. Acredito na máxima do "no pain, no gain", ou seja, sem dor, sem ganho. Obviamente que, quando me refiro a pain (dor), não estou me referindo exatamente a dor, mas a desconforto. Se você está extremamente confortável, certamente não está havendo evolução. Isso é válido para a corrida, mas também se aplica a qualquer coisa na vida. Não espere uma promoção, se você não se esforça para consegui-la. Não ache que irá passar em um concurso, se não estiver estudando. Não pense que vai baixar seu tempo nos 5km, se há 1 mês você não treina. No pain, no gain! Sem desconforto, não há evolução.
O treino de hoje estava planejado para 8km em uma frequência cardíaca entre 130 e 135bpm. Eu sabia que era uma frequência muito baixa, mas sou "apenas" o atleta e obedeci. Resultado: um treino muito fraco 8km em 45min, com média de 5:41min/km e FC 133 bpm. Eu preferia ter ficado dormindo a correr nessa velocidade. Vou esperar a planilha da próxima semana e torcer para vir um treino um pouco mais puxado.

6 comentários:

  1. Caro Professor! É bom ver que o senhor voltou a postar regularmente no blog. Já li todos os textos postados pelo menos uma vez e sempre dou uma passada por aki pra ver se não tem algo novo.

    Em relação a esse tópico, saiu agora em novembro uma matéria na CONTRA RELÓGIO intitulada "Dor muscular nem sempre é ruim", pois a dor nos diz como vai nosso treino(se estamos dando o máximo), mas tb se estamos entrando em Overtrainning. Esse último é meu grande medo, como treino sem orientação técnica, tento me informar ao máximo que posso(lendo revistas, artigos, experiências de outros atletas, etc.) Mas sempre qdo surge uma dor nova dá aquele medo de ser uma lesão.

    Pior que nem sei qual médico procurar. Ano passado fui num ortopedista pra que ele me avaliasse e dissesse minha pisada, pois não keria investir num produto caro que é um tênis sem saber o meu tipo de pisada. O ortopedista pediu um RX dos meus joelhos e do pé, não me disse nada do que eu pedi pra ele me falar e apenas pediu que eu retornasse com os exames. O laudo disse que não tinha alterações, como não consegui marcar o retorno pra semana terminei desistindo (acho que não houve uma boa relação médico-paciente) e comprei um tênis pra pisada neutra e supinada (acho difícil que minha pisada seja pronada).

    Bem, relatei tudo isso pra dizer que nem sei que médico procurar aki na cidade caso eu precise. No meio desse ano tive sinais e sintomas que sugeriam ser uma Bursite trocanteriana (e como estudante de medicina é atrevido) resolvi eu mesmo fazer meu tratamento. Repouso, antiinflamatório, exercícios regenerativos, no final acho que deu certo. Mesmo assim fica akela voz no fundo dizendo que esse meu comportamento é arriscado. Enquanto não encontrar outra saída...

    Qdo li que o senhor ta kerendo correr a COMRADES! Fiquei impressionado, comecei a me questionar, será que qdo eu me formar terei mais tempo do que agora? Mas como às vezes a gente consegue fazer coisas que nem imaginamos... lá na minha sala o pessoal ficou impressionado pq corri a Meia maratona de Natal... (pra mim foi um grande feito, pois foi minha primeira Meia, mas sei que posso mais, hehehe) correr uma meia é algo que qq um deles pode fazer. Mas será que um dia vou participar de uma COMRADES? Nem fiz uma maratona é já devaneio mais... a CONTRA RELOGIO publicou várias reportagens sobre a Comrades, uma dica de filme que eles deram foi “A Longa corrida” trata-se da história de uma garota que vai participar da prova. Ainda não assisti apenas por falta de oportunidade.

    Como estamos no final do semestre (o senhor sabe a ruma de provas) vou aproveitar essa semana pra estudar mais, e fazer apenas treinos regenerativos. Só tomara que meu condicionamento não caia muito.

    Bons treinos. Espero continuar lendo seus posts.

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  2. Acho que seu técnico, pela experiência, deve ter motivos para deixá-lo de molho, apenas trotando; eu estou com uma espécie de tendionopatia na inserção posterior do calcâneo, e um dos motivos que atribuo isso, é que não amo fazer trotes regenerativos, quero sempre mais, estou pagando um preço pelo meu afobamento!

    Franco

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  3. Caro Josivam, obrigado pelo feedback. Antes mesmo da sua mensagem eu já tinha cogitado correr a maratona de Santiago no Chile. Não citei no meu comentário para não influenciar a sua resposta. Inclusive, até liguei para a Kamel cotar o valor do pacote. Estou atualmente aguardando o preço para fechar o contrato. Com certeza Santiago será o local escolhido para estrear na distância.
    Valeu pela dica.

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  4. Caro Claudio, estou pensando tambem em correr Santiago no proximo abril. Ver a resposta da Kamel, mas acho que fazer as reservas pela internet fica mais barato. As passagens podem ser por milhas (tanto a Tam, quanto a Gol voam para Santiago).
    Josivan

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  5. Raniere, continua treinando. Tenha o foco na maratona.
    Tempo após se formar, voce nao vai ter, exceto se priorizar. Costumo dizer que quem tem mais tempo é quem faz menos coisa, e vice-versa. Entao, nao espere ter mais tempo, mas nao deixe de seguir seus planos por causa disso.
    Keep going.
    Josivan

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  6. Franco, apesar das discussoes saudaveis com meu técnico, sigo rigorosamente a planilha,pois confio nele. Começamos novo ciclo esta semana. Já haverá tiros e tempo run e um longo de 21k. Próxima maratona: 11 de janeiro.

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