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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Após a maratona.

Paguei uma garrafa de água e fiquei caminhando de um lado para o outro, relaxando. Os corredores não paravam de chegar (total de 5000 participantes e eu cheguei em torno de 770). Os corredores que serviram de incentivo para mim durante a maratona foram chegando aos poucos. A garota argentina que chegou praticamente junto comigo foi a primeira com quem falei e agradeci que ela tinha me ajudado a manter o ritmo. Depois veio o brasileiro que terminou com 3:38h e estava muito feliz pois tinha baixado 14 minutos em relação à maratona de São Paulo que correra a alguns meses. Depois encontrei o brancão alto e tentei conversar com ele, mas ele logo falou “non hablo espanhol”. Puxei então a conversa em inglês e foi então que descobri que ele era alemão. Terminou com 3:40h e não estava tão feliz. Falei com ele que pretendia correr Berlin no próximo ano e terminei agradecendo e me despedindo. Depois, no site vi que Hugo era uruguaio e que concluiu no tempo de 3:58h (também, depois de tanto grito!) e que meu amigo Sergio fechou em 3:48h (parabéns Sergio!). Peguei mais água e gatorade e fui pegar minhas roupas. Após trocar de roupas, sai para tomar um táxi, mas estávamos bem no meio do Parque e táxi praticamente não existia naquele local. Perguntei a um guarda que me disse que haveria um Carrefour à esquerda quando eu saísse do Parque e que lá haveria táxi. Segui as instruções e depois de mais de 1km, consegui chegar na rua. Vi que vários táxis passavam e decidi tentar ali na rua mesmo e não ir para o supermercado. O problema que todos os táxis passavam com passageiros e após uns 10 minutos, voltei para tentar o Carrefour. Quando cheguei lá, tinha mais táxis estacionados com os taxistas comprando do que no ponto de táxi. Aliás, no ponto de táxis só havia três casais de velhinhos esperando táxis (e pelas caras deles, parecia que estavam esperando a muito tempo). Voltei então para a rua. A essa altura, minha esposa já enviara mensagens para meu celular perguntando onde eu estava. Decidi ir de ônibus até o Obelisco e tomar o táxi lá, mas em uma última tentativa, consegui um ali mesmo. Era branco, ao contrário dos demais preto e amarelo e então descobri que aquele era bem mais caro, mas eu não estava em condições de escolher naquele momento, só queria chegar logo no hotel e comemorar minha vitória. Passamos ainda uns 35 minutos até o hotel e só então eu vi o quanto 42 km é distante (durante a corrida, tudo é diversão e, se estiver dentro do ritmo correto, sem sofrimento, você nem percebe o tempo e a distância passarem).

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